A saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde, é definida como um “estado de bem-estar físico, mental e social”. Além desses aspectos, a qualidade ambiental dos espaços construídos também deve ser levada em conta no longo prazo.
É nesse contexto que entra a neuroarquitetura, uma vertente essencial na criação de ambientes que atendam às demandas biopsicossociais, gerando melhor qualidade de vida e bem-estar aos usuários. Saiba mais abaixo.
Construindo espaços saudáveis com a neuroarquitetura
Em média, as pessoas passam 90% do tempo de vida em ambientes fechados, segundo um estudo realizado pelo centro de pesquisas Berkeley Lab Energy. Nos últimos anos, a tendência de maior permanência das pessoas dentro de casa tornou ainda mais importante conceber ambientes saudáveis.
Partindo disso, arquitetos enfrentam o desafio de criar interiores confortáveis, produtivos e salutares, dentro de padrões bem regulamentados. Nesses espaços, são considerados fatores como luz natural, qualidade do ar interno, estratégias de conforto, design harmônico e estímulos positivos à saúde física e mental.
Assim, cada vez mais, a arquitetura assume um viés sustentável, holístico e seguro que influencia de forma ativa a saúde e a experiência humana. Isso pode ser feito através da escolha criteriosa de materiais não nocivos e de iluminação adequada, que molda a percepção de espaço e gera emoções positivas.
Leia mais: Arquitetura slow: conceito e práticas
A escolha de materiais
Além da poluição atmosférica das cidades, os espaços internos acumulam contaminantes de fontes diversas, desde microrganismos provenientes de áreas úmidas até alérgenos vindos de insetos ou animais de estimação.
Os compostos orgânicos voláteis (VOCs) também são prejudiciais à saúde e podem advir de móveis, materiais de construção e produtos de limpeza. Na concepção de espaços saudáveis, a escolha de materiais de qualidade, não tóxicos, com baixo teor de carbono ou sustentáveis é fundamental para elevar a qualidade ambiental interna e, com isso, a saúde dos usuários.
A madeira é um dos principais materiais utilizados pela neuroarquitetura, pois é comprovadamente benéfica à saúde física e mental. A presença visual da madeira já é suficiente para reduzir o estresse, elevar a percepção de conforto e melhorar o desempenho cognitivo dos ocupantes.
Além de relaxar o sistema nervoso autônomo, esse material aumenta a qualidade ambiental a partir do armazenamento de dióxido de carbono e atua como um isolante natural que melhora o conforto térmico e acústico nos interiores.
Paisagismo natural
A boa saúde mental é uma das metas da neuroarquitetura. Para isso, os projetos valorizam a inserção de natureza em ambientes construídos, capaz de gerar inúmeros benefícios. Os jardins sensoriais, por exemplo, são áreas compostas por uma variedade robusta de plantas e elementos naturais.
Esses jardins são projetados para estimular os sentidos dos ocupantes e gerar conexão com a natureza, proporcionando, assim, momentos de relaxamento emocional e mental.
Segundo um estudo desenvolvido na Turquia, áreas verdes são capazes de estimular respostas emocionais profundas por meio de aspectos como aromas, cores, texturas e sons da natureza, que trabalham regiões específicas do cérebro. A valorização de elementos naturais como luz do sol, água, vegetação e outros materiais orgânicos também pode melhorar o humor, reduzir o estresse e promover bem-estar. Para crianças, o design biofílico promove efeitos positivos no desenvolvimento emocional e cognitivo.
Espaços abertos e iluminados
Espaços ao ar livre estimulam o contato com elementos altamente benéficos à saúde humana, como ventilação e luz naturais e contato com o exterior. Em ambientes construídos, a incidência solar favorece a saúde dos usuários pois ajuda a regular o sistema circadiano e, assim, contribuir para o bom humor, a produtividade e a qualidade do sono.
A incidência de ventilação natural, por sua vez, deve ser pensada junto a elementos como janelas amplas, terraços, varandas e aberturas. Tais estruturas contribuem para o frescor dos interiores e, consequentemente, para o conforto dos usuários.
Ambientes saudáveis nos imóveis-arte Laguna
Um dos compromissos da Laguna é promover aos ocupantes uma vida com mais qualidade em seus imóveis-arte, pensados como verdadeiros legados para as pessoas e a cidade. Por trás desse importante objetivo há uma série de estratégias de design, conforto, sustentabilidade e inovação, atestadas por renomadas certificações.
Escolha criteriosa de materiais
Em seus imóveis-arte, a Laguna prioriza o uso de materiais naturais como a pedra e a madeira, que contribuem para a qualidade ambiental interna e o conforto termoacústico. Além deles, outro material recorrente é o vidro, que também ajuda no controle da temperatura e apresenta ótimo desempenho lumínico.
Nesse contexto, a renomada certificação WELL representa um avanço na busca por escolhas saudáveis e sustentáveis, comum aos projetos da Laguna desde o PINAH. Alinhada ao item WELL Materials, a construtora prioriza materiais testados com baixa emissão de VOCs, para zelar pela saúde humana nos interiores.
Natureza e biofilia
A Laguna enxerga na natureza um grande potencial para restaurar os ambientes e elevar a qualidade de vida das pessoas. Em suas criações, isso é feito por meio da vegetação, mas também de materiais naturais e elementos biofílicos. É por isso que, em cada imóvel-arte Laguna, o paisagismo recebe uma quantidade rica de elementos e espécies que tornam cada ambiente mais convidativo.
No TREVI Batel, a arquitetura foi concebida em torno do átrio presente no centro de cada uma das duas torres, que possuem 6 pavimentos e 2 subsolos. No paisagismo do empreendimento, destacam-se espécies nativas e plantas introduzidas em Curitiba por imigrantes italianos, resgatando a identidade, a memória e os laços afetivos através da vegetação.
No TREVI, o paisagismo é inspirado nos jardins italianos e inclui plantas floridas, arbustos com floração perfumada, muros revestidos com trepadeiras, revestimentos de pedra e jardineiras com volumes definidos. Algumas das espécies que estarão presentes no empreendimento são a azaleia branca, a mini-gardênia e o agapanto.
Nessa interação entre arquitetura, interiores e paisagismo, os jardins e o átrio de cada torre do TREVI garantem aos apartamentos microclimas amenos e uma atmosfera mais tropical. Por ser um pátio central e aberto, o átrio amplia a incidência de luz e ventilação naturais.
Geroarquitetura
Além da neuroarquitetura, a adaptação de espaços projetados é fundamental para atender às necessidades dos usuários ao longo dos diferentes ciclos da vida. Essa foi a inspiração para conceber o BIOOS, imóvel-arte alinhado à forte tendência global que discute o envelhecimento da população.
Além da torre BIOOS Health, dedicada ao universo da saúde, o complexo integra a torre BIOOS Home, destinada ao público sênior, com apartamentos 60+ que incluem atendimento pay-per-use de medicina, assistência básica de saúde e serviços de limpeza e reparo das unidades. Junto aos diferenciais que simplificam as tarefas do dia a dia, o inconfundível BIOOS será repleto de natureza e irá contemplar o design e a excelência construtiva da Laguna.
A consultoria de geroarquitetura do BIOOS Home levou à criação de espaços acessíveis em cada detalhe, para garantir o conforto, a segurança e a autonomia dos moradores. Alguns diferenciais estruturais e tecnológicos presentes nas unidades são: banheiro com itens de acessibilidade (suítes), porta de entrada com 1,10m, tomada inteligente para fogão elétrico com desligamento automático, botão SOS, sensor de fumaça na cozinha e interfone com sistema de vídeo.
Na Galeria Laguna, clientes e visitantes podem conferir os diferenciais dos projetos da construtora, que contribuem para a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos moradores. Localizado na Av. do Batel, 1713, o espaço funciona de segunda a sexta das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 17h. Faça uma visita!