O termo “biofilia” foi utilizado pela primeira vez em 1964 pelo psicólogo Erich Fromm e, posteriormente, por Edward O. Wilson, que constatou que o excesso de urbanização resulta em uma forte desconexão com a natureza. A palavra biofilia provém do grego e aborda a conexão entre pessoas e natureza, visando o bem-estar humano.
De uns anos para cá, essa relação vem sendo resgatada por projetos sustentáveis que priorizam os elementos naturais, a leveza e a paisagem. A seguir, confira algumas formas de integração entre casa e natureza.
O encontro entre casa e paisagem
Na arquitetura sustentável, predomina o respeito pela paisagem local e pelas características do terreno. Preservar as áreas verdes nos projetos, por exemplo, é um princípio sustentável que evita o desmatamento e gastos com materiais.
Mais do que proporcionar uma vista desimpedida, a integração entre casa e paisagem permite conectar-se à natureza através de varandas, terraços e jardins. Nos projetos arquitetônicos, esse conceito também se constrói visualmente pela união de ambientes ou pelo uso de vidro, que liga os interiores à paisagem externa.
Entre seus benefícios, a conexão entre casa e natureza convida a momentos de contemplação, favorece o acesso ao ar puro e à luz solar e gera relaxamento. Um exemplo de projeto alinhado a essa tendência é o KAÁ, imóvel-arte que irá integrar uma paisagem restauradora para abraçar o bem-estar das pessoas.
Localizado em frente ao Bosque da Copel, o KAÁ tem a natureza como protagonista, preservando o entorno de modo inseparável das áreas internas. Nos espaços comuns, por exemplo, os amplos caixilhos de alumínio e os vidros irão conectar visualmente os moradores ao jardim, permitindo que eles contemplem a paisagem como uma grande tela viva em transformação. Nos jardins, os moradores irão conviver com belas espécies nativas e outras adaptadas a Curitiba, presentes em todos os pavimentos da torre e emoldurando a vista das residências-jardim.
Luz, ar puro, casa e natureza
A relação com o exterior da casa é um aspecto importante de lares sustentáveis. A incidência de luz e ventilação naturais, por exemplo, confere leveza e fluidez aos interiores. Além disso, contribui para a eficiência energética, graças à regulação térmica e lumínica. Os efeitos positivos são notados no humor, na produtividade e na qualidade do sono dos moradores.
O AMPIO, imóvel-arte da Laguna, é um exemplo de empreendimento que tem a luz natural como foco. Localizado em uma região ampla e iluminada, o residencial possui arquitetura guiada pelo sol e fachada com brises fixos e móveis. Estes elevam o desempenho energético do edifício e permitem regular a incidência de luz desejada, reduzindo gastos e contribuindo para a sustentabilidade.
As duas torres que compõem o AMPIO são a Sole e a Luna. A primeira está situada ao leste, estrategicamente voltada para onde o sol nasce, para que os moradores possam dar as boas-vindas a dias novos e inspiradores. Na torre Luna, por sua vez, voltada para o oeste, será possível contemplar o pôr do sol e acompanhar a chegada de noites tranquilas.
O imóvel-arte KAÁ também irá priorizar a incidência de luz solar, a partir de cálculos precisos. Assim, o projeto está orientado perfeitamente para que a luz natural se faça sempre presente nas unidades e áreas comuns do empreendimento, envolvendo os moradores em uma atmosfera branda e convidativa.
Além da melhor insolação possível, o KAÁ também prioriza a ventilação natural cruzada, aspecto importante em projetos sustentáveis e conectados com a natureza. Isso porque espaços arejados, com boa circulação de ar, promovem conforto térmico e economia energética e favorecem a qualidade ambiental interna, ao deixar os cômodos mais salubres.
Verde que revigora
O verde está cada vez mais presente na decoração para estreitar a conexão com a natureza e transformar o lar em um refúgio aconchegante. Entre as ideias para incluir a vegetação estão os jardins verticais ou de inverno, os telhados verdes e as aplicações como a Urban Jungle, que propõem o uso destacado de espécies vegetais nos interiores.
Como benefícios que a vegetação proporciona aos interiores e aos moradores, podemos citar a renovação do ar, a regulação da umidade, o conforto térmico e o bem-estar.
Uma das plantas mais usadas na decoração são as orquídeas, que ornam perfeitamente com ambientes como a sala de estar e se adaptam bem à luz indireta. Outro exemplo são as begônias, que embelezam o cômodo com suas folhagens coloridas. Para os dormitórios, espécies como a espada-de-são-jorge são muito recomendadas pois purificam o ar e são de fácil cuidado.
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Materiais naturais
Pensar um lar sustentável é priorizar o uso de materiais naturais. Nos interiores, madeira, pedras, bambu e palha podem estar presentes em revestimentos, móveis, objetos decorativos ou elementos estruturais.
Os princípios biofílicos conectam os ocupantes à natureza e favorecem a saúde e o bem-estar. A madeira é um dos elementos naturais que mais contribuem para essa finalidade. Um estudo divulgado pelo periódico The Japan Wood Research Society, por exemplo, comprovou que a presença de madeira é capaz de reduzir o estresse, a pressão arterial e a frequência cardíaca. A madeira também proporciona conforto térmico, graças à sua baixa condutividade, tornando os ambientes mais aconchegantes.
No dinâmico imóvel-arte VAZ Batel, da Laguna, a madeira é um dos elementos biofílicos presentes em diversos espaços. No lobby, ela compõe o acabamento de uma grande empena com design diferenciado, gerando uma atmosfera aconchegante.
Na integração entre casa e natureza, cada detalhe contribui para ambientes mais aconchegantes, saudáveis e sustentáveis.
Fonte: Revista Casa e Jardim, Casa Vogue e Todeschini