As principais tendências do Green Building

Edifícios Net Zero Energy

A indústria da construção civil vem traçando um importante caminho rumo à redução dos impactos ambientais consequentes das atividades humanas. Nesse contexto, diversas tendências do Green Building se consolidaram, confira quatro delas a seguir!

Edifícios Net Zero Energy

Os chamados “edifícios de energia zero” estão em ascensão entre as soluções de eficiência e consumo consciente da construção civil. Sua principal característica é que eles produzem no mínimo a mesma quantidade de energia renovável que será consumida no local.

Para alcançar tal resultado, esses edifícios utilizam estratégias como máximo aproveitamento da luz solar e da ventilação natural, produção de energia renovável, técnicas passivas de conforto térmico e recursos de perda e ganho de calor, entre outras.

Além de reduzir consideravelmente o consumo energético, os Net Zero Energy eliminam a pegada de carbono da construção, reduzem a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e fomentam a construção de edifícios com maior nível de eficiência.

A biomimética entre as tendências do Green Building

Entre as tendências sustentáveis da indústria, a biomimética vem conquistando espaço como uma solução que concilia natureza, design e sustentabilidade. Na construção civil, essa área da ciência se inspira nas estruturas, modelos e processos biológicos para a criação de materiais, sistemas e projetos sustentáveis.

No Zimbábue, por exemplo, o Eastgate Center se espelhou na capacidade dos cupinzeiros de manter temperaturas agradáveis mesmo frente a climas intensos. Para isso, o edifício integra um sistema de ventilação natural que canaliza todo o ar que entra, o qual é direcionado ao sistema de exaustão, como em uma chaminé. Durante o percurso, a coluna de ar realiza trocas térmicas com o ambiente de modo a resfriá-lo ou aquecê-lo.

Por eliminar a necessidade de sistemas artificiais de climatização, a estrutura do Eastgate Center conseguiu uma economia energética de 10% em comparação a edifícios convencionais.

Também no continente africano, em Benin, um projeto recente que chama atenção pelo uso de conceitos da biomimética é a chamada Puffer Village, projetada pelo arquiteto iraniano Sajjad Navidi.

Trata-se de casas inteligentes inspiradas na anatomia do peixe baiacu, que infla e desincha na presença de predadores. De forma semelhante, as residências se adaptam ao aumento da maré via um sistema flutuante que enche de ar ou esvazia, para que as casas acompanhem as fortes condições climáticas do local.

Carbono incorporado

A indústria da construção civil é responsável por até 30% das emissões de gases do efeito estufa, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Diante disso, tem crescido o número de soluções que visam reduzir a emissão dos voláteis emitidos pelas construções.

Essas táticas objetivam mensurar, rastrear e minimizar o carbono incorporado, definido como a soma de todas as emissões de GEE decorrentes das etapas construtivas de um edifício, tais como: extração, fabricação, transporte, instalação, manutenção, operação, fim da vida útil e descarte de materiais.

Para tanto, algumas medidas adotadas nas construções sustentáveis incluem o uso de recursos naturais que sequestram o carbono, materiais recicláveis (como o bioconcreto), itens regionais (para reduzir as emissões do transporte) e gestão responsável de resíduos nas obras.

Energia renovável

O mercado da energia renovável não para de crescer. No Brasil, um mapeamento com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontou que, entre janeiro e agosto deste ano, a geração própria de energia solar aumentou 42,8%.

Nos Estados Unidos, um inventário divulgado ano passado pela U.S. Energy Information Administration estimou que, em 2022, a energia solar será responsável por quase metade da capacidade de geração elétrica do país.

Além de sustentável, o uso de energia renovável reduz consideravelmente os custos das construções. Não à toa, é uma das principais tendências do Green Building.

Práticas sustentáveis nos imóveis-arte Laguna

As principais tendências do Green Building

Em sintonia com as tendências mundiais de construção verde, a Laguna se destaca no Brasil pela maior quantidade de projetos sustentáveis do Sul do país. Em residenciais como o MAI Terraces (em construção) e o ALMÁA Cabral (já entregue e pronto para morar), a geração de energia solar irá suprir cerca de 30% do consumo energético das áreas comuns dos empreendimentos. No moderno e dinâmico VAZ Batel, por sua vez, a energia renovável gerada vai atender 50% do consumo das áreas comuns.

O resultado desse tipo de iniciativa pode ser visto em imóveis-arte como o LLUM Batel, eleito o edifício mais sustentável do mundo pelo consagrado prêmio LEED Homes Awards. Nesse residencial, 23 módulos fotovoltaicos aliados a sistemas eficientes de iluminação (como luminárias LED e sensores de presença) geram uma redução de 15% no consumo de energia, em comparação com o padrão estabelecido pelo LEED.

O combate à emissão de GEE é outro compromisso ambiental abraçado pela Laguna. Através da parceria com o projeto Composta+, a construtora deixou de emitir, de janeiro a julho de 2022, 338 m³ de gás metano.

Já em imóveis-arte com o AMPIO e o BIOOS, a construtora recorre a soluções como monitoramento de CO² no estacionamento, produtos testados com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis e gerenciamento seguro de resíduos. Nos imóveis-arte Laguna, práticas como essas são atestadas por renomadas certificações sustentáveis, como a GBC Condomínio e o selo WELL.

Em nosso site, conheça outros diferenciais dos projetos da Laguna, verdadeiros legados para o panorama socioambiental da cidade.

Fonte: ArchDaily, Archtrends, Exame, Green Building Elements e Informa Connect

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