Aplicações da economia circular na arquitetura

O conceito da economia circular

Em contrapartida ao modelo linear de produção e ao descarte em massa, a economia circular ressignifica o conceito de desenvolvimento, redirecionando o foco do crescimento econômico para o bem-estar humano e ambiental. Confira mais detalhes a seguir!

O conceito da economia circular

A economia circular propõe um olhar integrado e colaborativo sobre a produção e o consumo, visando o descarte consciente e considerando a vida útil dos recursos.

Para evitar o desperdício e o gasto excessivo de materiais, esse sistema econômico abrange estratégias para desassociar progressivamente as atividades econômicas do uso de recursos finitos. A economia circular também busca promover o consumo a partir de fontes renováveis e gerar não só capital econômico, como também social e natural.  

Relacionados aos “Rs” reduzir, reciclar e reutilizar, os três fundamentos desse modelo são: regenerar sistemas naturais, reduzir a poluição e o desperdício e manter materiais e produtos em uso. A circularidade da natureza é um dos princípios nos quais a economia circular se baseia, propondo o processamento, o retrabalho, a alteração e o retorno de recursos ao meio ambiente.

Confira práticas sustentáveis da Laguna que colaboram para a redução do desperdício

Aplicações da economia circular na arquitetura

Aplicações da economia circular na arquitetura
PAINÉIS SOLARES – ALMÁA CABRAL

No setor da construção civil e na arquitetura, a economia circular pode ser aplicada por meio de diversas estratégias, envolvendo desde os processos de produção até o consumo.

  • Remanufatura: essa técnica remete à reconstrução de um produto com base no item original, como resíduos de alumínio, telhas, tijolos e outros (trituráveis). Assim, na remanufatura, itens antigos ou desgastados são reparados ou substituídos, evitando o descarte em massa e, consequentemente, reduzindo o impacto ambiental.
  • Construções circulares: dentro desse modelo econômico, os edifícios ditos “circulares” trazem uma proposta que agrega materiais e estruturas que seriam descartados ou desperdiçados, como concreto, louças, metais, pedaços de madeira etc. Essas construções prolongam a utilidade de materiais ao incorporar produtos coletados ou recuperados de locais como zonas industriais ou estoques de resíduos.
  • Acabamentos externos: na escolha de acabamentos que elevam a eficiência de uma construção, soluções como o vidro se destacam como uma alternativa que proporciona conforto térmico, lumínico e acústico aos projetos arquitetônicos, além de favorecer a eficiência energética.

Entre suas funcionalidades, o vidro também evita fadiga visual e tem efeitos positivos sobre o humor, a disposição e o bem-estar dos ocupantes.

  • Passaporte de materiais: uma alternativa interessante da economia circular na arquitetura é o passaporte de materiais. Trata-se de uma ferramenta que reúne informações sobre a quantidade de elementos e materiais construtivos presentes em um empreendimento e quais podem ser reciclados ou reutilizados, por exemplo.

Como uma espécie de catálogo, o passaporte de materiais é altamente favorável à proposta da economia circular ao proporcionar uma gestão mais atenta e eficaz de resíduos e materiais construtivos, desde a manutenção do edifício até o fim de sua vida útil.

  • Recursos reutilizáveis e renováveis: recorrer a esse tipo de recurso é um dos pilares da economia circular aplicada à arquitetura. Um exemplo é a captação de água da chuva, que ajuda a conservar um recurso finito, conter enchentes (ao utilizar parte da água que iria para rios e galerias) e reduzir o consumo na rede pública e o uso dispensável da água tratada.  

O uso de energias renováveis na economia circular, por sua vez, eleva de forma significativa a ecoeficiência de uma construção. Estão incluídas aí as turbinas eólicas e as placas fotovoltaicas que convertem energia solar em elétrica para o abastecimento dos edifícios.

Reflexos da economia circular na arquitetura

Alternativas como as citadas anteriormente, que priorizam materiais reutilizados ou reaproveitados, são fundamentais para a redução de danos em ecossistemas naturais, provenientes das atividades da construção civil.

Muitas dessas técnicas atendem às necessidades humanas e reduzem gastos (como é o caso do uso de energias renováveis), ao passo que consideram todo o ciclo de vida da construção e dos materiais incorporados a ela.

Nesse contexto, a ferramenta de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) permite estimar a redução de emissões de CO2 decorrente de elementos estruturais reaproveitados, bem como o volume de resíduos evitados por alternativas mais eficientes e sustentáveis. Esses aspectos fomentam estratégias de economia circular em projetos arquitetônicos – especialmente durante as fases iniciais –, em prol do desenvolvimento socioambiental e econômico.

Recursos sustentáveis nos imóveis-arte Laguna

Projetos sustentáveis no Brasil
LLUM BATEL – ELEITO O EDIFÍCIO MAIS SUSTENTÁVEL DO MUNDO EM 2021

A Laguna é a empresa com mais projetos sustentáveis do Sul do Brasil, aliando a qualidade construtiva e o conforto de seus imóveis-arte à preservação de recursos naturais e à redução do consumo. Isso se reflete, por exemplo, na criteriosa escolha de materiais com qualidade elevada que prolongam a vida útil dos projetos, contribuindo com a redução dos resíduos gerados.

Tudo isso é atestado pelo consagrado selo WELL, que avalia a qualidade ambiental e as boas condições de saúde e bem-estar em imóveis como o AMPIO e o VAZ Batel. Assim, a Laguna se compromete com a baixa emissão de compostos orgânicos voláteis e com o gerenciamento seguro de resíduos, a fim de garantir a qualidade ambiental interna de seus imóveis-arte.

Nas diversas etapas de uma construção, desde a obra até a operação dos edifícios, a Laguna incorpora estratégias que substituem materiais nocivos ou que envolvem a exposição de produtos químicos prejudiciais à saúde, de acordo com critérios como o WELL Materials.

Outra certificação que atesta as práticas sustentáveis e eficientes dos imóveis-arte Laguna é o selo GBC Condomínio. Para alcançá-lo, a construtora prioriza o uso de materiais naturais, a proteção de recursos hídricos, a preservação da biodiversidade e de ecossistemas, o reúso de materiais e a gestão adequada dos resíduos da construção.

Dessa forma, a Construtora Laguna desenvolve projetos arquitetônicos modernos, confortáveis, inovadores e de alto padrão, enquanto contribui com o desenvolvimento sustentável do segmento.

Fonte: Arch Daily e Casa Vogue

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Desde 1996, a Construtora e Incorporadora Laguna vem desenvolvendo empreendimentos únicos, que possuem arquitetura diferenciada e design inovador. Além disso, somos a construtora com mais projetos sustentáveis do Sul do país. Saiba mais

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