No mercado da construção sustentável, a missão de mitigar impactos ambientais tem, cada vez mais, aprimorado as ferramentas que certificam edifícios alinhados com a preservação do planeta. Nesse contexto, as certificações “Zero” reúnem critérios que vêm revolucionando a indústria, por meio de estratégias de sustentabilidade e autossuficiência. A seguir, saiba mais sobre esse movimento!
A meta de zerar impactos ambientais na construção civil
Muitas indústrias e instituições ao redor do mundo recorrem a medidas para reduzir os impactos ambientais e, com isso, combater as mudanças climáticas.
Na construção civil, o movimento “Zero” surge com a importante missão de garantir um futuro sustentável, a partir de sistemas equilibrados e regenerativos que também preservam recursos essenciais. Para certificar os projetos comprometidos com as metas propostas, consagradas ferramentas de certificação criaram selos que atestam o equilíbrio ou o consumo líquido zero de resíduos, energia, água e emissão de carbono.
Um dos pilares do movimento está ligado à pauta das emissões de gases poluentes. No mundo todo, estima-se que 40% da emissão de gases do efeito estufa (GEE) é gerada pelo ciclo de vida dos edifícios, desde a construção. Em contrapartida, as certificações “Zero” propõem eliminar ou compensar as emissões ao longo de um determinado período.
Em 2021, diversos países ao redor do mundo atualizaram sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), comprometendo-se com metas de longo prazo para alcançar emissões líquidas zero de carbono até 2050. Em relação ao consumo de água, as certificações “Zero” ajudam a tornar os edifícios independentes do sistema de saneamento, por meio de medidas como captação da água da chuva, estratégias de eficiência hídrica e tratamento de esgoto na própria construção.
As certificações “Zero”
As certificações “Zero” impulsionam as metas ambientais da construção sustentável e buscam a diminuição dos impactos. Ferramentas como o selo LEED, por exemplo, orientam a execução de projetos que reduzem de forma significativa as emissões dos GEE.
Desenvolvidas pelo USGBC, as novas categorias do LEED Zero complementam práticas sustentáveis já consagradas e atestam edifícios que alcançam metas líquidas zero, a partir da gestão equilibrada de energia, água e resíduos, bem como do gerenciamento de carbono nas construções.
Algumas das certificações “Zero” criadas pelo selo LEED são:
- LEED Zero Carbon: essa ferramenta reconhece edifícios com emissões líquidas de carbono igual a zero, ou seja, as emissões são evitadas ou compensadas em um período de um ano.
- LEED Zero Energy: reconhece edifícios cujo saldo energético é igual a zero ao longo de 12 meses.
- LEED Zero Water: atesta construções nas quais o saldo do consumo de água potável é equivalente a zero no período de um ano.
- LEED Zero Waste: atesta que uma construção é “zero lixo”, isto é, todos os resíduos gerados no local são reciclados ou compostados, sem gerar danos ao meio ambiente.
Com tudo isso, as estratégias sustentáveis atestadas pelas certificações “Zero” ajudam a reduzir drasticamente o consumo de água e energia, a emissão de gases poluentes e a geração de resíduos no mercado da construção civil.
Metas líquidas zero na Galeria Laguna
Eleito recentemente o edifício mais sustentável do mundo pelo USGBC, a Galeria Laguna se destaca em âmbito internacional pela busca de metas líquidas zero, atualmente em processo de certificação.
Autossuficiência energética
O LEED Zero Energy, por exemplo, irá atestar que a Galeria Laguna possui balanço energético líquido igual a zero, pois produz no próprio local 100% da energia consumida.
A energia gerada na Galeria Laguna é capaz de alimentar 65 computadores, 24 horas por dia. Além disso, o consumo energético do local é cerca de 34% menor do que em edifícios convencionais, graças a vidros de alto desempenho, esquadrias de qualidade e uma arquitetura voltada à iluminação natural.
Autossuficiência de água
Outro título buscado pela Galeria Laguna é o Zero Water, que irá reconhecer como zero o saldo de consumo de água potável ao longo de um ano. Isso porque toda a água consumida na Galeria provém do reúso da água da chuva, que é tratada no próprio local.
Somado a isso, o uso de louças e metais eficientes também contribui para uma economia de 35 mil litros de água por ano, garantindo à Galeria Laguna um consumo 30% menor quando comparada a edifícios convencionais.
Zero Waste
A gestão consciente de resíduos levará à conquista do selo LEED Zero Waste pela Galeria Laguna. No espaço, nove entre dez sacolas de resíduos gerados são recicladas ou compostadas. Para isso, a Galeria tem parceria com a Composta+, que se encarrega do recolhimento e da destinação do lixo orgânico para compostagem. Os demais resíduos gerados na Galeria são, por sua vez, destinados a cooperativas de reciclagem parceiras da Laguna.
Emissões zero de carbono
Na Galeria Laguna, a certificação LEED Zero Carbon irá atestar que o edifício possui emissão líquida de carbono equivalente a zero. Em paralelo a essa meta, uma das estratégias adotadas pela construtora foi o sistema automático de renovação de ar.
Em caso de alta concentração de CO2 no ambiente, o sistema é ativado para filtrar o ar interno e mantê-lo sempre com ótima qualidade. Com a conquista dessas certificações, a Galeria Laguna irá atingir um novo patamar na construção sustentável.
O painel DNA Laguna, presente na Galeria, exibe em tempo real o monitoramento da qualidade do ar no local, bem como detalhes das certificações LEED Zero e as práticas sustentáveis dos imóveis-arte da construtora.
Conheça o edifício mais sustentável do mundo! Nele você pode conferir maquetes, decorados, um espaço de imersão, telas interativas e todos os detalhes das criações da Laguna, além de ser atendido diretamente pelos nossos consultores. A Galeria Laguna abre de segunda a sábado e em feriados, das 9h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h. O endereço é Avenida do Batel, 1713, faça uma visita!
Fonte: USGBC, ArchDaily, NeoWater e Projectific