A estação das flores é a temporada ideal para agregar o frescor, a alegria, as cores, os aromas e a beleza da natureza em casa. Confira abaixo algumas espécies para cultivar na primavera e que levam mais vida ao lar.
Espécies para cultivar na primavera: beijinho
Uma das flores que proporcionam mais alegria aos ambientes é o beijinho, que pode ser encontrado em tamanhos e tons diversos. O plantio dessa espécie funciona melhor em solo quente, úmido e nutritivo.
Para o cultivo direto na terra, recomenda-se uma profundidade de pelo menos 30 cm, com uso de fertilizantes ou compostos orgânicos. Caso a planta seja colocada em um vaso, indica-se utilizar um solo rico em nutrientes.
O beijinho é uma espécie bastante sensível, por isso demanda alguns cuidados: as flores devem ser mantidas em um local com um pouco de sombra; na terra, podem ser regadas uma vez por semana até encharcar as raízes, ou duas vezes em épocas mais secas; e, no vaso, deve-se realizar a rega sempre que a terra estiver seca.
Além disso, a cada três meses, a planta precisa ser adubada. Já a manutenção requer podas frequentes para remover folhas secas e mortas e estimular o nascimento de brotos até o fim da fase de floração.
Cultivo de petúnias
A primavera é ideal para o plantio das petúnias, pois a espécie se adapta perfeitamente ao clima fresco da estação. De curto ciclo e floração anual, a petúnia demanda alta luminosidade durante o seu cultivo e, dessa forma, desenvolve-se com vigor e dá vida a belas flores de cores diversas, do azul ao laranja.
Adaptável tanto para canteiros como bordaduras de jardim (devido ao seu baixo crescimento), a petúnia deve ser cultivada em solo drenável, rico em matéria orgânica e, se possível, receber uma mistura de componentes como terra, frutas e areia de construção, que favorecem a fertilidade.
As petúnias preferem substrato úmido, portanto as regas devem ser realizadas de 2 a 3 vezes por semana – no verão, diariamente. Outra recomendação importante quanto ao cultivo dessa espécie refere-se à drenagem, que deve ser observada sempre para que não haja acúmulo de água no vaso. Para estimular o bom desenvolvimento da petúnia, é válido recorrer a uma adubação química mensal (podendo ser a NPK 10-10-10, conforme recomendado pela Revista Natureza).
Espécies trepadeiras
As trepadeiras são ótimas alternativas para adornar os interiores com plantas, pois conferem um toque especial a muros, pergolados e outras estruturas da casa. Entre as espécies mais comuns, a buganvília é reconhecida por sua bela variedade de cores, como lilás, vermelho, laranja e branco.
Para estimular o desenvolvimento vertical dessa espécie, é necessário plantá-la próximo a uma parede, cerca ou estrutura com arames. Os galhos da buganvília devem ser enrolados nos suportes escolhidos e ajustados ao longo do seu crescimento.
Essa espécie cresce consideravelmente e demanda incidência direta de luz solar. Assim, prefira vasos grandes com um solo misto e substratos equilibrados. Desta forma, a planta irá se desenvolver bem.
No que diz respeito às regas, as buganvílias devem ser sempre mantidas em solo úmido, mas sem excesso de água. O ideal é sentir a terra para checar a umidade: quando estiver seca, é o momento de molhar a planta. Em períodos mais frios, como no inverno, as regas podem ser mais espaçadas, enquanto no verão elas devem ser mais regulares. Pode-se realizar a poda a cada três meses para retirar galhos e folhas secas e mortas.
Plantio da azaleia
Outra bela espécie para cultivar na primavera e alegrar os ambientes com suas cores é a azaleia. A planta é versátil e se desenvolve tanto em clima quente quanto frio, com longo ciclo e floração. Além de colorir os espaços com tonalidades que vão do roxo ao rosa, do laranja ao vermelho, essa espécie é perene, muito resistente e arbustiva – ou seja, caracteriza-se pelo médio porte e, geralmente, pelo caule ramificado desde a base da planta.
A azaleia se desenvolve bem em áreas externas, por se tratar de uma planta com alta demanda de luz solar. Em seu plantio, recomenda-se fazer uma camada de drenagem com manta geotêxtil e argila expandida para evitar acúmulo de água e perda de matéria orgânica; e uma camada de substrato preferencialmente leve, solto, bem drenado e nutritivo.
As mantas geotêxtis atuam como um filtro, pois impedem a passagem de partículas, por exemplo de terra e de água, para o fundo do vaso, evitando que o substrato escorra com as regas. Dessa forma, a água é escoada, porém os nutrientes necessários para a planta são retidos pela manta de drenagem. Esse tipo de material pode ser comprado pronto para ser aplicado ao vaso.
Posteriormente, deve-se fazer a inserção do torrão da planta, o qual é coberto com o resto do substrato e uma camada de pinus, por exemplo. Este tem a função de manter a umidade regulada nas estações mais quentes. A quantidade de regas da azaleia varia de acordo com a região, entretanto uma frequência ideal mínima é de 2 a 3 vezes por semana.
Clívia em ambientes internos
Uma boa espécie para cultivar na primavera e propícia para ambientes internos é a clívia. Ideal para quem é iniciante na prática de jardinagem, essa planta apresenta bom crescimento em meia-sombra, requer poucos cuidados e gera ótima floração.
Para a base do cultivo, basta preparar um solo úmido, com terra bem distribuída e composto orgânico. Durante as regas, que devem ser realizadas de 2 a 3 vezes na semana, é importante evitar água parada no olho da planta – também chamado de ’gema’: estrutura situada nos ramos e na base das folhas, de onde provêm os cachos e os brotos – para que não surjam manchas nas folhas e as raízes não apodreçam.
A clívia adapta-se bem a vasos, visto que possui raízes superficiais. Caso haja a necessidade de deixar o solo mais nutrido, recomenda-se utilizar adubo diluído em água e acrescentá-lo ao longo das regas. A florada da planta se inicia no fim da primavera e tem seu auge no verão, quando forma buquês bonitos e com longa duração.
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Além do benéfico contato com a natureza, espaços como esses possibilitam, especialmente na primavera, desfrutar agradáveis momentos ao ar livre que estimulam e aguçam os sentidos na presença das folhas que brotam, das flores que desabrocham e da vegetação que se enche de cores, aromas e vida.
Fonte: Gazeta do Povo, Casa Abril e Ciclo Vivo