O contexto da pandemia impulsionou inúmeras transformações no mercado de trabalho, entre elas a ascensão de espaços colaborativos e de convívio em offices. Ao repensar os ambientes de trabalho, essa tendência fomenta na arquitetura corporativa uma nova realidade movida por uma cultura de maior colaboração e convivência no dia a dia. Saiba mais abaixo!
A tendência do convívio em offices
Desde a ascensão dos coworkings no âmbito corporativo, espaços colaborativos de trabalho vêm tornando-se uma alternativa cada vez mais recorrente na promoção de ambientes com mais conexões interpessoais e eficiência – especialmente após a chegada da pandemia.
Priorizando o convívio em offices, empresas que se atentam ao conceito de colaboração vêm disseminando a criação de diversos ambientes com finalidades específicas que aprimoram a convivência entre seus membros e a relação deles com os espaços.
Uma cultura empresarial fundamentada na ética e na contribuição, uma infraestrutura que favoreça esse modelo de trabalho, processos que possibilitem ações em conjunto de modo flexível, políticas de recursos humanos e tecnologias podem, juntos, impactar positivamente a satisfação e a produtividade dos colaboradores.
Um estudo que comprova a eficácia dessa tendência foi conduzido pela Herman Miller, referência mundial em mobiliário. Uma das empresas participantes da pesquisa identificou que em seis anos a presença de comunidades colaborativas em seu ambiente corporativo reduziu falhas em cerca de 75%, ao passo que a produtividade anual obteve um aumento de 10%.
Aspectos dos modelos colaborativos de trabalho
Espaços que possibilitam modelos colaborativos de trabalho geralmente compreendem uma série de aspectos característicos dessa configuração. Alguns deles são:
- Foco e troca de informações: prezam pela alta produtividade e concentração, pela cocriação em prol de novos resultados e pela troca ágil de respostas, informações e ensinamentos, otimizando processos e aprendizados.
- Aspectos sociais e comportamentais: a ascensão do convívio em offices preza, acima de tudo, pelas interações sociais como base das relações de trabalho. Em termos comportamentais, esses espaços colaborativos estimulam condutas mais simples, funcionais e amigáveis.
- Tecnologia: diferentemente de seu uso distanciador em tempos de home office, em ambientes colaborativos de trabalho a tecnologia determina a forma com a qual os ocupantes utilizam espaços e interagem com eles.
Recursos como telas planas têm sido cada vez mais utilizados como meio de colaboração em reuniões e apresentações, por exemplo. A pesquisa realizada pela Herman Miller demonstrou que locais com ferramentas tecnológicas são cinco vezes mais utilizados que aqueles que não as possuem.
A configuração dos escritórios colaborativos
Para proporcionar o convívio, escritórios que propõem modelos colaborativos de trabalho têm compreendido ambientes cada vez mais amplos e flexíveis. Neles, zonas sociais como cafés são priorizadas, favorecendo interações espontâneas e encontros no dia a dia, comuns nesses espaços.
Para além de ambientes convencionais, ambientes ao ar livre, zonas de criatividade, salas de descompressão e demais espaços alternativos ganham evidência para atender às diversas necessidades e momentos dos colaboradores.
Outro recurso comum nesse modelo de escritório são os espaços de visualização vertical. Práticos e eficazes, eles favorecem a colaboração e a interação entre as equipes ao possibilitarem a exibição de mapas mentais, calendários, listas e demais esquemas que requerem visualização coletiva e participação.
Ambiente de trabalho compartilhado no VAZ Batel
Sempre antenada às tendências do mercado imobiliário, a Construtora Laguna projetou no VAZ Batel um coworking que traduz em cada detalhe o conforto, a funcionalidade e o dinamismo característicos desse inconfundível projeto contemporâneo.
No pavimento térreo do residencial, os moradores terão acesso a um espaço de trabalho compartilhado que abrange duas focus rooms com capacidade para quatro pessoas cada e uma meeting room capaz de comportar até seis pessoas.
Com uma infraestrutura moderna e inovadora, o coworking, assim como as demais áreas de comum convívio do empreendimento, irá privilegiar cada detalhe da experiência dos ocupantes, por exemplo por meio da automação de ambientes, do conforto térmico e da autonomia da luz natural.
Fonte: ArchDaily, Exame e BeerOrCoffee