Mesmo entre oscilações, o setor de imóveis permanece na mira da classe investidora que busca diversificar ativos e proteger o patrimônio. Confira abaixo quatro oportunidades do mercado imobiliário para investidores.
Lajes corporativas
As mudanças no mercado de trabalho resultantes da pandemia seguem rendendo oportunidades para os investidores. Isso porque o modelo híbrido tem impulsionado uma crescente tendência no setor imobiliário: as lajes corporativas.
Em 2022, em apenas dez dias de maio, esse mercado registrou mais de R$ 7 bilhões em transações voltadas a lajes corporativas. Isso representa muito mais que a progressiva volta aos escritórios, alcançando patamares de negociações de R$ 24,5 mil por metro quadrado.
As lajes corporativas têm correspondido às necessidades de empresas que retomam seus espaços físicos, mas também das que cresceram desde 2019. Atualmente, a média de valor dessa categoria de fundo imobiliário se encontra na casa de R$ 15 mil por metro quadrado, com desconto de cerca de 25% a valor patrimonial.
Atendendo às demandas desse cenário, a torre Health do BIOOS irá compreender offices modernos, sofisticados e projetados para todos os tipos de profissionais. Suas unidades contam com estrutura de alto padrão e facilidade de acesso para os clientes, oferecendo plantas a partir de 16 m² até opções meia-laje de 279 m² e uma laje inteira de 508 m².
Metaverso no mercado imobiliário para investidores
Em sintonia com tendências mundiais, o metaverso tem sido cada vez mais visto como uma oportunidade de investimento. A tecnologia mal chegou e já se estima que ela irá movimentar US$ 800 bilhões até 2023, segundo a Bloomberg Intelligence.
Em novembro de 2021, o jogo online The Sandbox registrou a movimentação de mais de US$ 86 milhões para a compra de terrenos virtuais na plataforma. Esse cenário vem abrindo um amplo leque de possibilidades, como aquisição com expectativa de uma futura valorização, locações de terrenos virtuais para empresas com baixo capital e compras desses terrenos para o próprio negócio.
A Microsoft é uma das grandes empresas que encabeçam o uso do metaverso no mercado corporativo. O grupo vem viabilizando a criação de espaços virtuais para reuniões de negócios, oportunidades de networking e eventos, protagonizados por avatares. Esses ambientes possibilitam o encontro virtual de equipes a partir de dispositivos do mundo real.
No Brasil, um produto que exemplifica esse tipo de investimento é o BE Garden, o primeiro condomínio no metaverso do mundo. Situado em Maringá, no Paraná, o empreendimento irá oferecer aos compradores dos apartamentos físicos unidades virtuais correspondentes. Com isso, os investidores serão contemplados com dois Non Fungible Tokens (NFTs).
Tokens e criptomoedas
No contexto de realidade virtual, aliás, os NFTs são uma importante tendência de investimento, junto com as criptomoedas. Tais tecnologias vêm se consolidando como ativos financeiros valiosos no mercado imobiliário.
Os tokens, por exemplo, possibilitam comprar parte de um imóvel, pagar aluguel, adquirir materiais de construção ou mesmo contratar serviços arquitetônicos. O uso de tokens ou de criptomoedas em transações imobiliárias proporciona diversas vantagens, tais como segurança, agilidade e desburocratização de processos.
Para investidores, a economia de tempo, a redução de custos e a segurança contra fraudes são também fatores favoráveis. Outra vantagem da tokenização é a acessibilidade, visto que o modelo possibilita fracionar o valor de um bem para vendê-lo em partes. Assim, o dono de um imóvel avaliado em R$ 1 milhão, por exemplo, pode dividir essa soma em um milhão de tokens para que diversos investidores acessem os rendimentos desse bem, cada um com sua fração.
Fundos imobiliários
No mercado imobiliário para investidores, os fundos imobiliários (FIIs) têm sido cada vez mais adotados por brasileiros e obtiveram crescimento de 660% nos últimos três anos. Isso porque eles conciliam o alto retorno da renda variável com a solidez do mercado de imóveis.
Entre as opções de fundos imobiliários, um dos destaques são os FIIs de papel, que não sofreram tanta influência das recentes instabilidades econômicas. Por não estarem ligados aos índices da inflação, como a taxa Selic, esses fundos são alternativas mais vantajosas em tempos de taxas altas.
Os fundos CRI oferecem essa mesma vantagem e são bastante recomendados por especialistas. Os fundos de galpão logístico, por sua vez, demonstram uma ótima recuperação em relação a 2020 e bom potencial de valorização. Independentemente da categoria, porém, o investidor de fundos imobiliários pode se beneficiar no médio e no longo prazo com dividendos isentos de imposto de renda e com a valorização das cotas.
Com atenção às particularidades de cada ativo, essas são todas ótimas oportunidades no mercado imobiliário para investidores que buscam maior rendimento e estabilidade de patrimônio.
Fonte: Imóveis Estadão