A tendência de modelos de produção e consumo mais sustentáveis tem influenciado todos os setores da economia global, incluindo o mercado investidor. Como consequência, surgem cada vez mais oportunidades para quem busca conciliar investimento e contribuições para o planeta. Saiba mais a seguir!
Sustentabilidade no mercado investidor
Em crescente ascensão, os empreendimentos sustentáveis se alinham a questões climáticas e ambientais urgentes e mobilizam os investidores a aplicar seu capital em ativos verdes.
Nesse contexto, o mercado investidor vem enxergando boas oportunidades de aprimorar o portfólio, elevar o padrão de desempenho econômico e ambiental e potencializar ganhos no longo prazo. Uma estimativa divulgada em janeiro de 2022 pela Black Rock – líder global na gestão de ativos –, apontou que as próximas mil startups com valor superior a US$ 1 bilhão estarão ligadas à descarbonização nos diferentes setores e à expansão do acesso à energia renovável.
Sendo a construção civil responsável por 6% do PIB nacional, o Brasil demonstra cada vez mais engajamento no âmbito das edificações sustentáveis. Prova disso é que, em 2018, o País alcançou o 4º lugar no ranking mundial de nações com o maior número de edifícios verdes, divulgado pelo US Green Building Council (USGBC).
Tal movimento está no escopo da classe investidora. O Relatório de Pesquisa de Investidores Internacionais de 2022, da Association of Foreign Investors in Real Estate (AFIRE) constatou que os conceitos ESG (práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização) são considerados por 69% dos investidores como um fator muito importante na tomada de decisões para os próximos anos.
Oportunidades e formas de engajamento
Carbono zero
Um dos nichos do mercado sustentável que reserva boas oportunidades de investimento é o do carbono zero. A meta mundial de zerar as emissões líquidas até 2050 requer uma destinação de recursos favoráveis aos investidores.
Segundo a iniciativa Glasgow Financial Alliance for Net Zero, o carbono zero vai demandar US$ 125 trilhões em investimentos até 2050, especialmente em infraestrutura e tecnologia. Tal cenário estimula que investidores privilegiem empreendimentos sustentáveis que tragam retorno financeiro mas também ambiental.
Soluções sustentáveis
No contexto de construções verdes, alguns exemplos de investimentos são em materiais menos poluentes, fontes de energia renovável, agricultura de precisão, tecnologias que otimizam o uso de matérias-primas e processos mais eficientes que geram menos desperdício.
Os graus de engajamento com soluções sustentáveis são diversos, como direcionamento de recursos para fomentar a energia limpa, investimento em empresas com ações concretas para reduzir emissões ou aportes financeiros para o desenvolvimento tecnológico de projetos em formação.
Fundos, ativos e linhas de crédito
Uma alternativa para investidores do mercado verde são os Fundos Imobiliários (FIIS), que geram boas oportunidades de rentabilidade via compra de ativos. Atualmente, as instituições financeiras disponibilizam linhas de crédito para projetos de energia renovável, eficiência energética ou gestão de resíduos, por exemplo.
Dados da Black Rock apontam que, em 2020, foram quase US$ 300 bilhões investidos em ativos sustentáveis no mundo todo, em fundos negociados na bolsa e nos mútuos. Acompanhando esse movimento, em 2021 a gestora de investimentos Foresight obteve um significativo retorno com o lançamento de um fundo imobiliário verde.
Nesse setor, instituições como a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) propõem créditos para fundos verdes com base nos padrões ESG. Nesse tipo de investimento, os participantes podem comprar cotas e investir a valores acessíveis.
Outro exemplo de linha de crédito exclusiva para o financiamento de empreendimentos sustentáveis é o Selo Casa Azul, da Caixa Econômica, que contempla projetos habitacionais com soluções eficientes dentro da classificação ESG. A ferramenta proporciona aos investidores desconto nas taxas de juros de financiamento para a construção.
No que diz respeito aos ativos, a Black Rock constatou que os ativos destinados a investimentos sustentáveis vêm crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos. A empresa estimou que, entre 2019 e 2028, os ativos de fundos mútuos sustentáveis devem obter taxa de crescimento anual de 5% nos mercados subjacentes.
Investimento nos imóveis-arte Laguna
Empresa com maior quantidade de projetos sustentáveis no Sul do Brasil, a Construtora Laguna é referência nacional em construção verde, bem como destaque em premiações e certificações internacionais.
Por serem projetados para otimizar o uso de recursos, os edifícios verdes são altamente vantajosos para o meio ambiente. Segundo a certificação GBC, essas construções podem gerar redução de até 60% no consumo de água e de 25% no consumo energético em relação a prédios convencionais.
No LLUM Batel, eleito o edifício mais sustentável do mundo pelo LEED Home Awards, o consumo de água e de energia é, respectivamente, 15% e 20% menor em comparação ao padrão proposto pelo selo LEED.
Outro aspecto que faz com que os imóveis-arte Laguna estejam à frente no mercado é o amparo de importantes certificações, como a GBC Condomínio, o selo LEED e o selo WELL. Segundo o Relatório de Pesquisa de Investidores Internacionais de 2022, da AFIRE, já citada, as certificações de edifícios sustentáveis estão entre os critérios ESG mais importantes do ponto de vista do investidor.
Em projetos como o AMPIO, por exemplo, o selo GBC Condomínio irá atestar práticas sustentáveis como uso eficiente da água a partir de metais e louças de baixa vazão, geração de energia renovável para consumo nas áreas comuns, gerenciamento e separação de resíduos e reúso da água da chuva.
Os imóveis-arte Laguna representam residências mais confortáveis e eficientes, reunindo qualidade ambiental elevada, espaços mais produtivos e saudáveis e projetos que são verdadeiros legados para a cidade. Em nosso site, confira mais diferenciais dos empreendimentos Laguna, que geram reflexos significativos para o desenvolvimento socioambiental da comunidade.
Fonte: Economia Estadão, Exame, GBC Brasil e LinkedIn
