Diminuir os impactos ambientais na busca por frear as mudanças climáticas é uma das principais missões da construção sustentável. Assim, em projetos arquitetônicos alinhados a causas ambientais, a redução do uso de combustíveis fósseis tem sido uma das preocupações centrais. É o caso dos edifícios de energia zero, construções que recorrem a fontes renováveis para fomentar o consumo consciente na construção civil.
Edifícios de energia zero e questões ambientais
Estima-se que os edifícios, considerando todo seu ciclo, são responsáveis por quase 40% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) em todo o mundo. Atualmente, porém, os impactos gerados têm estimulado soluções em diversas cidades do mundo, para reinventar os meios de consumo e produção de energia.
Desde 2020, grandes cidades como Washington, Joanesburgo e Nova Iorque se comprometeram com a meta de zerar o consumo anual de energia até 2025.
Na construção civil, o conceito de edifício de energia zero é aplicado quando a energia total consumida por um prédio durante um ano equivale à energia renovável gerada naquele local. Dessa forma, os também chamados net zero energy building, em inglês, são energeticamente autônomos: ou porque atendem às demandas de conforto e energia sem depender da oferta de energia elétrica externa, ou porque compensam o consumo do edifício pela geração local de energia renovável.
Tais edifícios, em suma, reduzem as emissões de GEE e o consumo energético a partir de uma operação muito mais eficiente que as construções convencionais. Para isso, um edifício de energia zero envolve especialistas de diversas áreas, de modo a assegurar as metas energéticas e de qualidade ambiental da construção.
Estratégias incorporadas aos edifícios de energia zero
Entre os diversos recursos que possibilitam a um edifício equilibrar o consumo e a produção de energia, estão:
Uso de energia renovável
A produção de energia renovável é um dos principais aspectos dos net zero energy buildings. Com fontes limpas como a energia solar, a eólica ou a geotérmica, a produção de energia local pode zerar o consumo energético e poupar o meio ambiente da emissão de gases poluentes.
Arquitetura bioclimática
No contexto de edifícios de energia zero, destaca-se a arquitetura bioclimática, voltada à concepção de prédios que harmonizam os ambientes internos e externos, por meio de técnicas que aproveitam as condições climáticas. Assim, métodos bioclimáticos como ventilação natural, ventilação cruzada e efeito chaminé aumentam o conforto térmico e a eficiência energética.
Além disso, na arquitetura bioclimática são considerados fatores como: escolha de materiais que não agridem o meio ambiente, estruturas que aumentam o ciclo de vida da construção, uso de materiais recicláveis ou reutilizáveis, recursos vernaculares e fontes renováveis de energia.
Recursos de iluminação
Nos edifícios de energia zero, a manutenção do conforto interno vai ao encontro da missão de equilibrar o consumo da construção. Na parte de iluminação, por exemplo, projetos que otimizam a incidência de luz solar e o controle de iluminação por zonas geram conforto lumínico e térmico, bem como economia de energia.
Juntos com os métodos de ventilação já citados, esses recursos poupam os sistemas de climatização do edifício.
Estratégias passivas
Estratégias passivas são grandes aliadas na meta de zerar o consumo energético de um edifício. Esses métodos, por exemplo, aproveitam a luz solar para aumentar o ganho de calor no inverno; utilizam recursos naturais e materiais com baixa condutividade térmica; recorrem a soluções de isolamento e vedação; promovem interiores mais saudáveis; e chegam a gerar uma economia de até 90% em comparação às construções convencionais.
Destaques de energia renovável nos imóveis-arte Laguna
Um dos pilares da construção sustentável é o fomento de meios menos poluentes para gerar energia. Além de reduzir gastos, eles impulsionam as metas globais de energia zero e, com isso, reduzem custos e impactos ambientais.
A Laguna, construtora com mais projetos sustentáveis do Sul do Brasil, enxerga as suas criações como verdadeiros legados para a cidade. Cada imóvel-arte concebido gera resultados positivos para as pessoas, a cidade e o meio ambiente.
É pensando no desenvolvimento socioambiental que a construtora investe em fontes de energia limpa em seus imóveis-arte. No AMPIO, o uso de placas fotovoltaicas irá abastecer parte das áreas comuns do empreendimento. De forma semelhante, 50% do consumo energético do VAZ Batel será abastecido por energia limpa.
No LLUM Batel, por sua vez, os 23 módulos fotovoltaicos contribuem para uma redução de 15% no consumo energético, fator que contribuiu para o título de edifício mais sustentável do mundo em 2021, pelo prêmio LEED Homes Awards.
A criação mais recente da Laguna, e outro destaque em sustentabilidade, é a Galeria Laguna. Classificado em 2022 como o edifício mais sustentável do mundo, agora pelo USGBC, esse inconfundível espaço é certificado pelo consagrado LEED Zero Enery.
O selo atesta que a Galeria Laguna possui alto desempenho e economia de energia, com balanço energético igual a zero ao longo de um ano. Isso porque, além de produzir o total de energia que consome (suficiente para alimentar 65 computadores, 24 horas por dia) ela independe da rede pública, sendo autossuficiente neste parâmetro.
Venha conhecer o edifício mais sustentável do mundo! A Galeria Laguna está situada na Avenida do Batel, 1713, e pode ser visitada de segunda a sábado e em feriados, das 9h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h.
Fonte: ArchDaily, GBC Brasil, ArchTrends e eCycle