Em um projeto arquitetônico, os acabamentos e revestimentos escolhidos influenciam diretamente na composição do ambiente, bem como na percepção dos ocupantes sobre ele. Nesse sentido, o uso de materiais com visual aparente propõe um retorno à pureza estética dos acabamentos, em um movimento que marca a arquitetura desde os anos 50. Confira mais detalhes abaixo!
A origem dos materiais com visual aparente na arquitetura
As origens do visual aparente na arquitetura provêm do brutalismo: movimento que, entre 1950 e 1970, passou a classificar construções que utilizavam materiais em estado bruto. Na época, a estética procedeu um conceito já utilizado por Le Corbusier de uso do concreto aparente, fortemente representativo da arquitetura brutalista.
Essa vertente arquitetônica renuncia a excessos para lidar com a genuinidade dos elementos em seu estado mais puro. Aplicando o lema minimalista “menos é mais”, o brutalismo faz proveito da qualidade dos materiais, assumindo o estado aparente deles ao passo que abraça suas imperfeições. Com o intuito de valorizar a estética pura e o utilitarismo das construções, essa tendência trouxe como principais elementos o vidro, o aço, o tijolo, a madeira e o concreto.
Reflexos da estética aparente
Desde a funcionalidade até a resistência dos materiais, os acabamentos com visual bruto na arquitetura contemplam diversos benefícios.
Estética
Em ambientes internos e externos, a crueza na exposição de materiais brutos auxilia no estabelecimento de uma relação franca entre espaços construídos e ocupantes. O resultado são projetos autênticos que priorizam materiais cuja durabilidade eleva a qualidade das estruturas.
Desempenho
Em termos de desempenho lumínico, térmico e ambiental, a predominância de materiais como vidro e madeira – comuns à estética brutalista – é bastante vantajosa.
O vidro, por exemplo, proporciona bom desempenho acústico e térmico aos ocupantes. É o caso dos vidros laminados e insulados, que favorecem o controle solar e o isolamento sonoro. Já a madeira, além de sua estética rústica e aconchegante, atua como isolante natural graças a sua baixa condutividade térmica. Quando incorporado à estrutura ou ao revestimento das construções, esse material eleva o conforto térmico dos ocupantes e torna os interiores mais convidativos.
Versatilidade
O uso de materiais com visual aparente oferece inúmeras possibilidades para a decoração de interiores. Tanto na composição de ambientes como na escolha do mobiliário, a franqueza e a simplicidade dos acabamentos brutos tornam mais versátil o uso de cores e texturas.
Materiais aparentes no AMPIO
A Laguna escolheu uma região calma, aconchegante e residencial para construir o AMPIO: um refúgio inspirador no qual é possível ouvir o canto dos pássaros e, ao mesmo tempo, estar próximo de tudo que faz sentido para uma rotina leve e descomplicada.
Esse inconfundível imóvel-arte tem como um de seus grandes destaques a arquitetura guiada pelo sol, com filtros e formas que permitem a entrada de luz solar conforme o desejo dos moradores. Aliando inovação, aconchego e sustentabilidade, o AMPIO incorpora diversas tendências do mercado imobiliário contemporâneo.
Uma delas faz jus à pureza estética dos materiais: o AMPIO se destaca pelo visual orgânico de sua fachada, caracterizada por linhas retas, minimalistas, sóbrias e marcantes, elementos modernos e brises que agregam movimento e dinamismo ao projeto.
Além disso, o projeto harmoniza o design sofisticado com texturas e uma arquitetura brasileira marcada por materiais brutos como o alumínio e a madeira. Em nosso site, confira mais detalhes sobre esse inconfundível imóvel-arte feito para viver em plenitude!
Fonte: ArchDaily, Arquitetura e Construção, Revista Casa e Jardim e Casa Abril