Destaque em ações sustentáveis nos Estados Unidos, a Califórnia tinha, até o fim de 2017, 16% de sua energia elétrica gerada por placas fotovoltaicas. Com o objetivo de incentivar a popularização de energia limpa e reduzir a emissão de gases poluentes, o estado se tornou o primeiro do país a aprovar uma lei exigindo que todas as residências construídas a partir de 2020 tenham um sistema de geração de energia solar.
O padrão construtivo adotado pela Comissão de Energia da Califórnia vai ao encontro de uma lei já em vigor no estado, que impõe que 50% da eletricidade seja proveniente de fontes alternativas ao carbono até 2030, reduzindo sua geração em 40%.
Apesar de representar um acréscimo de cerca de 10 mil dólares no valor dos imóveis, a medida será muito favorável aos moradores, que terão suas despesas com luz, aquecimento e ar-condicionado reduzidas consideravelmente. A Comissão de Energia estima que a economia será de até 80 dólares por mês, ou, em 30 anos, de 19 mil dólares.
Na prática, a norma visa combater o aquecimento global e conter a produção de gás carbônico pelas usinas geotérmicas em cerca de 700 mil toneladas brutas em três anos, o que seria equivalente a tirar de circulação 115 mil carros movidos a combustível fóssil.
Com esta medida, a Califórnia, que é o maior mercado norte-americano de energia solar, abre caminho para que outros estados e até mesmo países sigam o exemplo, fomentando o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a redução dos níveis de poluição. No Brasil, construtoras atentas às tendências sustentáveis já estão adotando a instalação de placas fotovoltaicas em seus projetos.
É o caso da Construtora Laguna, que utilizará energia solar para abastecer aproximadamente 30% da eletricidade utilizada pelo condomínio em dois de seus lançamentos, o ALMÁA Cabral e o MAI Terraces. As 346 placas fotovoltaicas instaladas no ALMÁA também abastecerão totalmente as vagas de garagem para bicicletas e carros elétricos, permitindo que os moradores reabasteçam seus veículos gratuitamente.
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