Convencionalmente, edifícios são grandes consumidores de energia. Na arquitetura sustentável, esse fator pauta a importância da eficiência energética para criar ambientes confortáveis e minimizar impactos ambientais. Saiba mais abaixo.
Eficiência energética no contexto das mudanças climáticas
No cenário atual, planejar edifícios mais sustentáveis, eficientes e confortáveis se tornou uma missão para adaptar os projetos arquitetônicos às mudanças climáticas.
Em um setor responsável por quase 50% do consumo de energia elétrica no Brasil (segundo o Ministério de Minas e Energia), a modernização energética surge como um processo indispensável para reduzir, de forma abrangente, o consumo de energia em edifícios novos ou já existentes.
A estratégia envolve o aprimoramento de diversas estruturas, tais como fachada, iluminação, portas, janelas, sistema de isolamento e HVAC (Heating, Ventilating and Air Conditioning). Um artigo publicado no Instituto Multidisciplinar de Publicação Digital (MDPI) aponta que a modernização dos envelopes de edifícios e o uso de tecnologias sustentáveis podem reduzir em mais de 55% as emissões de CO2.
Com o aumento das temperaturas, cresceu a demanda por sistemas artificiais de refrigeração, que contribuem significativamente para uma alta no consumo energético e, consequentemente, na emissão de gases de efeito estufa (GEEs).
Esse tipo de ocorrência chama a atenção para a importância de conciliar qualidade ambiental interna com eficiência energética e, assim, promover ambientes confortáveis, saudáveis e econômicos.
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Projetando edifícios eficientes
Uma construção eficiente analisa o terreno e o entorno do projeto, leva em consideração condições climáticas e apresenta soluções viáveis para responder aos desafios – tudo isso mantendo o conforto e a qualidade. Eis algumas estratégias:
- Retrofit: em construções já existentes, o retrofit é um processo que renova e moderniza a estrutura de uma edificação, preservando alguns elementos e adaptando outros às demandas atuais. O objetivo é torná-la responsiva, sustentável e adaptável, o que pode incluir sistemas de isolamento e de iluminação modernos, instalação de vidros inteligentes ou painéis solares.
- Isolamento térmico: paredes, janelas e portas estão entre as principais vias de perda de energia em um edifício. O envelope de uma construção atua como um filtro entre o clima interno e o externo, por isso deve levar em conta as condições climáticas do projeto.
Um bom sistema de isolamento térmico reduz a perda de calor nas estações frias e o ganho de calor nas temporadas mais quentes. Para gerenciar essas perdas, algumas alternativas são o uso de recursos como lã de vidro, revestimentos Low-E, camadas de isolamento nas paredes e tetos ou janelas com vidro duplo.
- Iluminação natural: a ampla oferta de luz natural é uma das principais estratégias para garantir eficiência energética em uma construção, fator que está diretamente associado ao posicionamento de portas, janelas e aberturas.
- Cores e a reflexão de luz solar: a escolha de cores em um projeto arquitetônico eficiente também pode ser estratégica. De modo geral, tonalidades claras refletem maior quantidade de luz solar e de calor, o que contribui para a menor absorção de energia térmica na construção. Com a promoção de ambientes mais frescos, reduz-se a necessidade de usar sistemas de resfriamento artificiais.
Energia renovável: o uso de energia renovável eleva de forma significativa a eficiência e o desempenho energético geral de uma construção, como por meio de painéis solares que atendam a demandas de iluminação, climatização e demais equipamentos.
Eficiência energética nos imóveis-arte Laguna
A Laguna, construtora com mais projetos sustentáveis do Sul do Brasil, destaca-se pelo alto padrão de consultoria em conforto e eficiência atestado pelas maiores certificações do setor, como os selos LEED e GBC Condomínio.
Nos imóveis-arte da Laguna, a certificação LEED atesta um menor consumo energético com práticas que elevam a eficiência dos edifícios, tais como janelas de alto desempenho, sistemas de iluminação energeticamente eficientes, isolamento e fontes de energia renováveis.
Desempenho energético e queda de emissões
A arquitetura do AMPIO é o grande marco do projeto, pois é guiada pelo sol para ofertar um melhor proveito da luz natural. No imóvel-arte, também se destacam os brises fixos e móveis na fachada, que regulam a quantidade de luz desejada e elevam o desempenho energético da construção, de modo que ela opere de forma econômica e sustentável.
A seguir, confira o estudo de insolação no verão feito para o AMPIO. Cada unidade teve uma análise específica de desempenho termoacústico para proporcionar mais conforto e bem-estar aos moradores.
Em termos de impactos ambientais, o empreendimento reduz em 41% a emissão de GEEs que seriam lançados na atmosfera. Isso se dá graças a um conjunto de estratégias eficientes como: placas fotovoltaicas que atendem a parte do consumo energético das áreas comuns, esquadrias de alto desempenho térmico e acústico, vidros insulados ou laminados e esquadrias piso-teto com amplas aberturas.
Conforto passivo
No AMPIO, a consultoria de conforto e bem-estar visou, também, a eficiência energética do imóvel-arte. Para isso, foram adotadas estratégias passivas e materiais que otimizam a incidência de luz solar, como o vidro laminado ou insulado, por exemplo.
Na torre Home do BIOOS, o nível de conforto térmico será superior a 90% das horas anuais graças a estratégias de ventilação natural, como o acesso a áreas abertas e vegetadas, que elevam o frescor dos ambientes.
No TREVI Batel, parte do conforto térmico será ofertada pela presença do átrio, um pátio central aberto situado em meio a cada uma das duas torres. Utilizado há séculos na arquitetura para valorizar a iluminação e a ventilação, o átrio aumenta a entrada de luz e a conexão com o exterior, enquanto a ventilação natural leva frescor aos ambientes.
Nas residências-terraço do KAÁ, as unidades serão contempladas com aberturas e áreas externas que otimizam a ventilação natural e cruzada, elevando o conforto térmico e a eficiência energética do empreendimento, de modo a reduzir a necessidade de recursos mecânicos.
Orientação solar
Para a criação do KAÁ, foram feitos cálculos precisos a fim de garantir a incidência de luz solar nas unidades e nas áreas comuns. A topografia do terreno permite que a luz adentre de forma branda e suave, contribuindo para a autonomia e a eficiência energética por meio da orientação solar do empreendimento.
Autossuficiência energética
Classificada em 2022 como o edifício mais sustentável do mundo pelo USGBC, a Galeria Laguna tem, entre diversas outras certificações, o selo LEED Zero Energy, que atesta a sua autossuficiência energética.
Além de produzir toda a energia que consome, gerando um balanço energético igual a zero ao longo de um ano, o edifício produz energia suficiente para alimentar 65 computadores, 24 horas por dia.
Na Galeria Laguna, clientes e visitantes podem conhecer as diversas práticas sustentáveis adotadas pelos imóveis-arte da construtora. O edifício recebe clientes e visitantes de segunda a sexta das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 17h na Av. do Batel, 1713. Conheça!