As normas de distanciamento social decorrentes da pandemia impulsionaram a readaptação do comércio e, com isso, o surgimento de novos hábitos de consumo.
Para que os negócios possam continuar operando, a tecnologia tem sido uma forte aliada. Nesse cenário, a tendência da low touch economy vem se consolidando cada vez mais. Saiba mais sobre ela abaixo.
A low touch economy
O conceito de low touch economy – traduzido para o português como “economia de baixo contato” – refere-se ao modelo de mercado que se consolidou em 2020, com a chegada da pandemia.
De grande conveniência no contexto de isolamento social, essa tendência movimentou a economia e expandiu as possibilidades do comércio com a interessante opção de operar com o menor contato físico possível entre empresas, consumidores e tecnologia.
Agregando mais autonomia e agilidade na oferta de produtos e serviços, a low touch economy proporciona segurança e eficiência para que as empresas continuem operando e, os clientes, consumindo.
Como a low touch economy se aplica
Essa tendência vem para atender um consumidor cada vez mais engajado com a tecnologia e com ambientes virtuais, que preza por atendimentos ágeis que incluem recursos como automação e chatbots. Alguns exemplos da low touch economy são:
- Lojas autônomas: a rede americana Amazon Go aplica essa tendência em um supermercado autônomo sem caixas no qual o acesso do consumidor é liberado por smartphone.
O pagamento das compras ocorre via sensores, que debitam o valor em conta. Para isso, a loja dispõe de câmeras que detectam movimentos, objetos e produtos. Os detalhes da transação podem ser verificados por meio de um aplicativo.
- Exposições artísticas: o segmento artístico encontrou nos ambientes virtuais novas formas de expandir e democratizar o acesso à arte. Plataformas como o Google Arts & Culture e sites como o da Brasil 3D possibilitam que os usuários visitem remotamente galerias físicas.
As exposições em 3D oferecem experiências bem próximas às das visitas físicas, com a vantagem de que os internautas podem conhecer mostras de todo o mundo, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) ao Museum of Modern Art (MoMA).
- Telemedicina: no ramo da medicina a tecnologia também tem possibilitado o atendimento e a prestação de serviços básicos por meio de plataformas digitais.
Com a telemedicina, os pacientes podem: agendar e realizar consultas virtuais, efetuar pagamentos e receber receitas, diagnósticos, tratamentos e orientações médicas de especialistas treinados para realizar o atendimento remoto.
- Restaurantes: a low touch economy também já se faz presente no ramo alimentício. Um exemplo disso é o restaurante James, situado no Brooklyn, em Nova York, que busca operar com o mínimo possível de contato físico.
No estabelecimento, as interações são mediadas por smartphones. Os clientes acessam o cardápio nas mesas através de um display com QR Code, que os direciona para o site do restaurante. O pedido e o pagamento também são realizados pelo celular.
Vantagens da tendência
Diversos são os benefícios desta tendência que veio para agilizar a oferta e o consumo de serviços e produtos: economia de tempo e deslocamento; processos mais seguros; inovação; e melhorias na experiência do cliente.
Entre outras vantagens, aderir ao mercado digital possibilita expandir a empresa para novas regiões e proporcionar aos consumidores atendimento personalizado, rapidez, autonomia e comodidade.
Tendências como a low touch economy demonstram que aliar a tecnologia à conveniência vem consolidando novas formas de consumir e ofertar, nas quais prevalecem a agilidade, a inovação e a experiência.