A araucária, ilustre símbolo do Paraná, conta com uma versão mini e rara, que possui 95 centímetros de altura, cultivada na Bonsai Curitiba.
A miniaraucária tem cerca de 24 anos e é resultado da pesquisa e do empenho do bonsaísta Renato Hoenig. Ele conta que em vários eventos recebeu propostas para vendê-la, mas esse nunca foi seu intuito.
Foram necessários 15 anos para que a árvore alcançasse a forma e o tamanho que Renato desejava. Quando atingiu o objetivo, ele passou a realizar apenas a poda de manutenção, que é feita de dois em dois anos.
O bonsaísta ressalta que a disciplina com a rega é essencial. Os bonsais precisam ser regados todos os dias, sendo que no verão podem ser necessárias até duas ou três regas por dia. Além disso, recomenda-se mantê-los em um ambiente com incidência de sol e bastante arejado.
Suas características possuem algumas diferenças em relação a araucária original. Por exemplo, esse bonsai não produz pinhas, mas conta com galhos e copa.
O cultivo de bonsais — termo que em tradução livre do japonês significa ‘arte na bandeja’ — é uma arte milenar. Embora a origem do termo seja o Japão, os chineses foram os primeiros a plantar árvores e arbustos em vasos de cerâmica, e estas foram espalhadas em todo território chinês como presentes de luxo.
Com o passar do tempo, a arte de cultivar árvores em bandejas foi levada para o Japão, onde o Bonsai se desenvolveu a partir de certas regras influenciadas pelo zen-budismo e pelo fato do país possuir apenas 4% do tamanho da China. Entretanto, mesmo sendo conhecido de forma limitada fora da Ásia por três séculos, há pouco tempo o Bonsai vem sendo verdadeiramente difundido fora de seus países de origem.
A visita do imperador japonês Akihito a Curitiba, em 1997, fez Renato criar interesse por essa arte tão curiosa e única. Ele comenta que além de ser um hobby, o bonsai é terapêutico.
Atualmente a miniaraucária está em exposição na Bonsai Curitiba, loja da família de Renato.
As araucárias foram uma das inspirações para o novo imóvel-arte Laguna, o PINAH, cujo nome foi escolhido em homenagem à árvore símbolo do Paraná. Entretanto, esse bem natural paranaense está entrando em extinção e deve ser zelado e protegido. Sua árvore serve como abrigo para pássaros e seu fruto, o pinhão, é parte da cultura do nosso estado e alimento para animais.
Localizado na Alameda mais charmosa da cidade e cercado por araucárias que completam a paisagem do terreno, o lançamento busca oferecer um novo estilo de vida, que proporcionará mais conforto, saúde e bem-estar aos seus moradores e frequentadores.