As mudanças climáticas provocam, entre outros efeitos, o aumento da temperatura média global. Perante possíveis condições extremas, projetistas hoje consideram uma série de adaptações na arquitetura de novos edifícios. Saiba mais abaixo!
Mudanças climáticas e as fachadas de edifícios
Cada vez mais, as mudanças climáticas influenciam nas abordagens utilizadas nas construções. Em 2020, o relatório Global Status Report for Buildings and Construction apontou que a indústria da construção é responsável por 38% das emissões de CO2, enquanto edifícios representam 36% de toda a demanda energética do planeta.
Assim, as questões climáticas e de consumo energético requerem que as construções se adaptem a uma nova realidade. Nesse sentido, as fachadas dos edifícios são um dos principais pontos de mudança, já que protegem os interiores das condições externas e são um elemento essencial no conforto dos ambientes.
Isso demanda dos projetistas medidas que mantenham uma envoltória adequada à construção, capaz de proporcionar níveis adequados de isolamento térmico e, assim, adaptação às condições locais.
Uma edificação com um bom projeto de isolamento responde bem às demandas climáticas. Isso porque, quanto menor for o consumo de energia de uma construção, menor será a emissão de gases de efeito estufa (GEEs).
Em Amsterdã, o café-restaurante Open possui uma fachada cinética com módulos ajustáveis que se adaptam de acordo com as variações climáticas e a posição do sol. Já em Goiânia, o Tribunal Regional do Trabalho conta com uma fachada dupla com películas especiais que reduzem a transmissão de calor para os interiores e auxiliam no desempenho térmico da construção.
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Estratégias de adaptação climática
Fachadas inteligentes
No contexto das mudanças climáticas, a expressão “fachadas inteligentes” tem sido usada para definir fachadas que se adaptam às condições do ambiente e possuem propriedades responsivas.
As fachadas de vidro inteligente, por exemplo, são um grande exemplo dessa abordagem. O vidro utilizado é capaz de alterar suas propriedades de acordo com a quantidade de luz ou calor, melhorando os níveis de conforto nos interiores.
Automação
Estruturas automatizadas são uma alternativa para adaptar as fachadas às mudanças climáticas. Um exemplo são os brises automatizados que controlam a incidência solar, preservando o conforto térmico dos ocupantes. Em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, as torres Al Bahar integram painéis que se movem em resposta à exposição solar, o que contribui para a redução do calor e para a eficiência energética da construção.
Estratégias de isolamento
Construções com bom isolamento têm consumo energético reduzido, mais conforto térmico e menor pegada de carbono. Recursos isolantes atuam como uma barreira no fluxo de calor, reduzindo a perda de temperatura no inverno e o ganho térmico no verão.
Entre os materiais isolantes mais utilizados nas construções estão as lãs de vidro ou rocha, poliuretano e celulose, que são leves e capazes de reter um grande volume de ar.
Conforto passivo
O conforto passivo é uma das principais estratégias das construções adaptadas às mudanças climáticas. Em vista do aumento da temperatura média global, a grande aposta dos projetos arquitetônicos é a valorização de ventilação natural e o uso de materiais com alta inércia térmica, como pedra e tijolos, que retêm o calor externo por mais tempo e mantêm os interiores frescos.
Em regiões de clima frio, a madeira está entre as principais estratégias passivas de conforto. Isso porque o material possui baixa condutividade térmica, atuando como um isolante natural que preserva o interior das construções da temperatura externa.
Estratégias passivas nos imóveis-arte Laguna
Em termos de eficiência energética e conforto passivo, o AMPIO é um dos imóveis-arte Laguna que mais se destacam. O empreendimento tem entre seus diferenciais uma arquitetura guiada pelo sol, com grande aproveitamento da luz natural.
Na fachada, o AMPIO incorpora brises fixos e móveis que regulam a incidência de luz desejada e elevam o desempenho energético da construção, fazendo com que ela opere de forma mais sustentável e econômica.
Na arquitetura passiva ou adaptada a fatores climáticos, os brises são elementos fundamentais, pois criam ambientes agradáveis em termos de luz, sombra e ventilação. A presença de brises também reduz a necessidade de recorrer a métodos mecânicos de resfriamento e promove conforto térmico em, pelo menos, 90% do tempo.
No AMPIO, o vidro laminado ou insulado é um dos materiais que otimizam a incidência de luz solar, reduzem impactos ambientais e elevam a eficiência da construção. Nas unidades, a decisão acerca do material depende do estudo de conforto adequado para cada ambiente.
Através de placas fotovoltaicas, esquadrias de alto desempenho térmico e acústico, esquadrias piso-teto com amplas aberturas e outras estratégias, o AMPIO reduz em 41% a emissão de GEEs que seriam lançados na atmosfera.
No TREVI Batel, por sua vez, o átrio se destaca como um pátio central e aberto situado em meio a cada uma de suas duas torres. Utilizado há séculos nas clássicas construções italianas, ele tem como função valorizar a luz e a ventilação para tornar os ambientes naturalmente mais confortáveis.
Desde a fachada, a Galeria Laguna se destaca pelo design minimalista e pela construção em formato inovador, semelhante a uma grande caixa de luz. Para obter esse efeito, os arquitetos utilizaram o policarbonato alveolar, material que confere resistência e translucidez à construção.
Na Galeria Laguna, você confere maquetes e um espaço imersivo que apresentam os diferenciais sustentáveis dos imóveis-arte da construtora, concebidos em harmonia com o meio ambiente e pensados para o futuro. No local também é possível conversar diretamente com nossos consultores. A Galeria Laguna fica na Av. do Batel, 1713, e funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 17h. Confira!