O consumo desenfreado de plástico é uma pauta constante do combate à poluição e da preservação do meio ambiente. Uma pesquisa divulgada em 2020 na revista científica Science estima que, caso não sejam tomadas medidas para refrear essa tendência, a quantidade de lixo plástico nos oceanos pode triplicar até 2040.
Além da poluição ambiental causada pela forma como a humanidade produz e utiliza plástico atualmente, há a preocupação em relação aos microplásticos – partículas invisíveis que as pessoas acabam ingerindo devido às embalagens plásticas. Para combater ambas as problemáticas, soluções valiosas têm surgido a partir de um movimento de ascensão das bioembalagens. Confira abaixo.
A ascensão das bioembalagens
Em contrapartida à estimativa da revista Science, a Associação Americana para o Avanço da Ciência aponta que iniciativas como a diminuição do uso de plástico e o aumento da reciclagem poderiam, até 2040, reduzir em até 80% o escoamento anual desse tipo de lixo para os oceanos.
Paralelamente ao segmento das foodtechs, empreendedores e startups vêm explorando o setor das bioembalagens. Além de serem produzidos por meio de plantas ou demais recursos naturais, esses materiais são compostáveis e podem retornar à natureza em forma de adubo.
Tais iniciativas favorecem a chamada economia circular e o crescimento da bioeconomia. Nesse modelo promissor, a sociedade planta a matéria-prima, utiliza o recurso e devolve ele ao solo para que mais matéria seja produzida.
Exemplos práticos da ascensão das bioembalagens
- Utensílios biodegradáveis: a Oka Bioembalagens comercializa por mês cerca de 250 mil unidades de colheres, potes, bandejas, taças e copos produzidos com fécula de mandioca ou fibras naturais de cana-de-açúcar, arroz e bambu. Todos os produtos da Oka são comestíveis, tanto para humanos quanto para cachorros e peixes (como complemento na ração). Além disso, podem se tornar adubo, pois decompõem-se no solo em poucos dias.
- Bioprodutos no mercado pet: no segmento pet voltado para cães e gatos, a marca We Step Clean inovou ao criar comedouros feitos de resina de óleo de mamona. Denominada biobowl, essa criação é atóxica – sem componentes tóxicos para animais – e biodegradável, pois se decompõe de forma rápida e sem deixar resíduos.
- Embalagens 100% ecológicas: com o intuito de combater o excesso de embalagens descartáveis que poluem o meio ambiente, a empresa ’Já Fui Mandioca!‘ desenvolveu bioembalagens de mandioca. Fabricadas por meio da fécula da mandioca, as bioembalagens são 100% ecológicas e transformam-se em adubo em até 90 dias.
Iniciativas como essas geram reflexos positivos no contexto socioambiental possibilitados pela ascensão das bioembalagens, retardando danos e contribuindo para um futuro promissor.
Empresa com mais projetos sustentáveis do Sul do Brasil, a Construtora Laguna tem entre seus pilares o comprometimento com questões ambientais e com a preservação dos recursos naturais do planeta.
Em seus imóveis-arte, a Laguna aplica métodos e ações sustentáveis, como o combate ao desperdício, o consumo controlado de água e energia e a destinação correta de resíduos. Além dessas iniciativas, a construtora promove ações que convidam a todos a repensar seus hábitos de consumo e abraçar práticas sustentáveis no dia a dia. Dessa forma, juntos, podemos contribuir de maneira efetiva para a preservação do meio ambiente.
