A chegada de um novo ano traz projeções para o setor de imóveis, baseadas em tendências emergentes e em hábitos de venda e consumo. Confira abaixo algumas previsões de especialistas em relação ao mercado imobiliário para investidores em 2022.
A ascensão das proptechs
Após conquistarem espaço no mercado imobiliário e começarem a atrair a atenção de investidores do setor em 2021, as proptechs vêm se destacando pela quantidade recorde de aportes contabilizados ano passado, os quais devem permanecer em crescimento.
As proptechs oferecem soluções que simplificam a rotina de profissionais e do público consumidor, proporcionando comodidade aos clientes, reduzindo custos e otimizando serviços. Alguns desses recursos integram inteligência artificial, blockchain, realidade virtual, Internet das Coisas (IOT) e impressão 3D.
No mercado imobiliário de 2022, a tendência é que surjam novas startups, especialmente as voltadas a segmentos como minimercados, gestão condominial e pontos de venda remotos, em sintonia com a demanda por mais capital para tais investimentos.
O foco dos investidores no setor das proptechs tende a continuar, visto que startups voltadas a compra, aluguel e venda de imóveis vêm se consolidando como um ativo com retornos vantajosos para quem busca expandir ou diversificar a carteira de investimentos.
Imóveis amplos em localizações estratégicas
A localização e a metragem estão entre os fatores que elevam o custo-benefício do imóvel e o tornam mais atraente para os compradores. Um levantamento realizado em São Paulo pela plataforma Loft identificou que, entre os 800 entrevistados, a maioria possui interesse em apartamentos de 100 m², em média.
A localização estratégica, por sua vez, destacou-se como o fator que mais motiva a escolha de um imóvel, dada a conveniência da proximidade com o comércio, com meios de transporte e com demais facilidades. A ascensão do modelo de trabalho híbrido também destacou os imóveis com boa localização aos olhos do morador ou investidor, que consideram a proximidade entre lar e trabalho um fator determinante na decisão de compra.
O mercado imobiliário curitibano registrou, entre janeiro e fevereiro de 2021, um aumento de 42,6% na venda de apartamentos novos, segundo a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR). Na cidade, as demandas que mais motivam a decisão de compra têm sido apartamentos maiores e com espaço para home office, presença da natureza e ambientes voltados ao bem-estar.
Imóveis virtuais no mercado imobiliário para investidores
O recém-chegado metaverso vem acelerando variados processos, inclusive no mercado imobiliário. Desde que o Facebook anunciou a mudança de seu nome para Meta, em referência ao metaverso, a perspectiva de um universo físico e virtual tem gerado uma série de possibilidades nos mais diversos mercados.
Uma delas é a compra de imóveis digitais. Se antes era pouco ou nada considerada, agora a ideia conquistou a atenção de investidores, que já passaram a compreender como os terrenos digitais podem ser verdadeiros ativos no mundo físico e, inclusive, ser alugados ou vendidos.
Em 2021, a empresa Republic Realm, líder em inovação e investimentos em metaverso e NFT (sigla em inglês para “Token não Fungível”), divulgou um investimento de US$ 4,3 milhões em terrenos virtuais no Sandbox – um jogo de metaverso no qual os usuários socializam, constroem e podem monetizar suas experiências virtuais.
Na mesma onda de aquisição de imóveis virtuais, também em 2021 a empresa de criptomoedas Tokens.com efetuou a compra de um terreno de US$ 2,4 milhões na plataforma de ativos digitais Decentraland, consolidando cada vez mais a presença de investidores no segmento de imóveis online.
ESG segue em destaque
ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance (“Ambiental, Social e Governança”), conceito aplicado à arquitetura e ao mercado imobiliário que tende a permanecer em destaque este ano, impulsionando o aumento de construções com soluções tecnológicas, inteligentes e ecológicas.
No pilar ambiental do setor imobiliário, o conceito ESG impulsiona práticas como a geração de energia limpa e o uso otimizado de recursos naturais, por exemplo, da luz solar e de ventilação cruzada.
Já nos âmbitos social e governamental, a tendência é que as empresas que aderem ao ESG se destaquem cada vez mais por práticas como o investimento em projetos sociais, a promoção de diversidade entre o corpo de colaboradores e o desenvolvimento da comunidade na qual estão inseridas.
Empresa com o maior número de projetos sustentáveis do Sul do Brasil, a Construtora Laguna aplica princípios do conceito ESG em diversos processos, desde a criação dos inconfundíveis imóveis-arte até o relacionamento contínuo e transparente com clientes, parceiros e fornecedores.
Os empreendimentos Laguna contam com inúmeras soluções de redução dos impactos ambientais e promoção do consumo consciente, como o uso de energias renováveis, matéria-prima local, materiais certificados e com bom desempenho ambiental, recursos de economia energética e reúso da água da chuva.
Sem deixar de lado o conforto e a inovação, a Construtora Laguna tem suas práticas sustentáveis e de bem-estar atestadas por importantes selos internacionais, como o LEED, o GBC e o WELL. Dessa forma, a incorporadora contribui para o desenvolvimento socioambiental das comunidades onde atua, disseminando valores de responsabilidade social e ambiental.
Fonte: IstoÉ Dinheiro e Casa Vogue