Cada vez mais importantes na vida das pessoas e ocupando mais espaço dentro de seus lares, os animais de estimação já são considerados membros da família. Pensando nesta relação superafetiva dos donos com seus pets, o diretor criativo da Muji, Kenya Hara, idealizou a mostra “Architecture for Dogs: Arquitetura para Cães”, trazendo modelos irreverentes e conceituais de casinhas para cães.
Depois de conquistar dog lovers na China, Estados Unidos e Japão, a exibição está sendo apresentada na Japan House, em São Paulo, até o dia 7 de abril. O atendimento é feito de terça-feira a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h.
Para o projeto, 15 renomados profissionais foram convidados a explorar a arquitetura com um foco diferente do usual, utilizando como base suas visões particulares para criar soluções práticas que ofereçam conforto aos cachorros.
O objetivo da exposição é valorizar o bem-estar do pet e apresentar ideias arquitetônicas originais que agregam à estética das residências contemporâneas, além de explorar a capacidade criativa dos profissionais, desafiados a imaginar os desejos e necessidades de clientes atípicos, os cães. O resultado são casas desenvolvidas em diversos materiais e técnicas, desde camas macias a um carrinho de bebê.
No acervo, estão obras de artistas como os japoneses Sou Fujimoto, Toyo Ito, e Kengo Kuma, além do designer alemão Konstantin Grcic e do escritório holandês MVRDV. Devido ao fato de grande parte dos profissionais estarem envolvidos com a cultura japonesa, que tem como tendência ambientes compactos, as casas foram projetadas considerando a variedade de raças pequenas.
Representando o Brasil, o escritório paulista FGMF, parceiro do arquiteto Kengo Kuma no projeto arquitetônico da Japan House, apresenta a obra inédita “O Casulo” (The Cocoon). Ao mesmo tempo um brinquedo e um esconderijo para os cachorros, a criação é produzida em tecido macio e orgânico envolto por um quadro rígido.
Apesar de não permitir a entrada de pets, a Japan House posicionou três projetos na área externa do piso térreo do museu, à disposição dos cães para experimentação.
Para quem não poderá visitar a exposição pessoalmente, uma boa notícia: existe uma plataforma online na qual são disponibilizados diagramas, imagens e vídeos das peças expostas para que cada um possa criar sua própria versão. Além disso, é possível ainda compartilhar novas propostas para o tema por meio do link: www.architecturefordogs.com.
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