Sabemos que ao ter um pet em casa alguns aspectos de nossa rotina mudam. Entretanto, além dos cuidados voltados para a organização e a limpeza, também precisamos zelar pelo bem-estar dos bichinhos. Desta forma, em parceria com a Casa do Produtor, separamos um conteúdo sobre como proteger nossos pets do frio. Acompanhe a seguir.
Com a chegada do inverno e a queda da temperatura, surge a preocupação com a gripe. Mas ela não afeta apenas os humanos. Os donos devem ficar atentos, pois cães podem sofrer com a gripe causada pelo vírus influenza, mas com cepas que só atingem os animais. Ou seja: o animal não transmite para o dono e vice-versa. Se não for previnida ou tratada, a gripe pode evoluir para uma doença respiratória mais grave.
A chamada traqueobronquite infecciosa canina é uma doença que pode apresentar sintomas bem semelhantes à gripe humana. O pet pode ter tosse seca, coriza nasal, febre, apatia, secreção ocular e falta de apetite. O tratamento é feito à base de antibióticos e anti-inflamatórios. Entretanto, os animais muito jovens ou idosos podem apresentar complicações respiratórias. Por isso, é importante que potes de água e outros objetos não sejam compartilhados com outros pets.
A prevenção é feita com imunização, disponível na Clínica Vet. Diferentemente dos humanos, os cães têm duas opções de vacina: a intranasal, com gotinhas colocadas no nariz, e a convencional, aplicada com agulha na pele. A eficácia é a mesma, só muda a forma de aplicação. A vacina deve ser ministrada nos cães ainda filhotes, a partir dos 80 dias, com um intervalo de 21 a 30 dias para reforçar a dose. Depois, a dose passa a ser anual, preferencialmente antes do início do frio.
Em gatos, os sintomas da gripe ou rinotraqueíte felina também são semelhantes aos da gripe humana, sendo provocados pelo herpesvírus felino tipo 1 ou FeHV-1. Aqui, podem estar presentes bactérias, o que pode agravar o quadro, atacando o trato respiratório superior do felino. O período de incubação do vírus é curto e no inverno os casos se multiplicam, manifestando-se com bastante frequência.
Atualmente a melhor alternativa para prevenir esses tipos de complicação é manter a vacinação em dia. Lembre-se de conversar com o veterinário para avaliar o protocolo do animal e incluir a vacina para rinotraqueíte. Evite lugares fechados com outros pets, principalmente se o clima estiver frio e seco e algum deles apresentar sintomas.
Além da imunização, é preciso proteger o pet do frio para que a defesa natural não baixe nesse período. Mantenha-o aquecido e longe do vento. A hidratação deve ser feita em todas as épocas do ano. Água fresca à vontade, sempre!
Também é importante prestar atenção em alguns sinais nos cachorros:
● Orelhas e patas mais geladas que o normal;
● Ataques de tremedeira;
● O pet fica encolhido em um cantinho;
● Alterações no comportamento;
● O cachorro dorme mais que o normal.
Nos gatos, fique atento aos seguintes sintomas:
- Secreções nasal e ocular;
- Febre;
- Espirros;
- Sonolência;
- Diminuição do apetite.
A imunidade e o estado de saúde do animal influenciam diretamente na intensidade dos sintomas. A secreção nasal, por exemplo, pode ser leve ou muito purulenta quando ocorre a infecção bacteriana oportunista.
Apesar dos gatos serem mais independentes, eles também precisam de cuidados especiais na época mais fria do ano. Você pode utilizar roupinhas, desde que o felino as aceite bem. Para que fiquem mais confortáveis e seguros ao dormir, mantenha-os em um lugar coberto e seco, com auxílio de um cobertor ou bolsa de água quente, .
Tanto para cachorros como para gatos que apresentarem esses sintomas mais intensos, lembre-se de levá-los a uma clínica veterinária para uma avaliação mais aprofundada de seus estados de saúde.
Créditos imagem em destaque no MAI Home: Soraya Renfro