14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba promove discussões com tema “Fronteiras em Aberto”

Nomeada como “destino cultural nacional” pelo jornal Folha de São Paulo em 2018 e apontada como a cidade brasileira onde a população mais frequenta museus e exposições de arte, a capital paranaense recebe até 23 de fevereiro um dos eventos de artes visuais mais relevantes do país: a 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba.

Cerca de 400 artistas de 45 países, representando os cinco continentes, participarão de exposições, residências artísticas e palestras. Além das obras exibidas nas salas oficiais, o público se surpreenderá com instalações em áreas externas, propostas interativas e performances.

Segundo Luiz Ernesto Meyer Pereira, presidente da Bienal, as pessoas terão a oportunidade de apreciar o melhor da arte contemporânea mundial, conferindo obras fortes – a maioria inéditas –, produzidas com técnicas diversas e fruto do trabalho de artistas com importante trajetória internacional. Assim, a ideia é proporcionar experiências emocionantes, que poderão ficar marcadas para a vida toda.

“Fronteiras em Aberto”

O conceito curatorial que guia as produções artísticas recebeu o título “Fronteiras em Aberto” e é assinado pelo espanhol Adolfo Montejo Navas e pela brasileira Tereza de Arruda, que atualmente reside em Berlim.

Com esta temática, o evento busca convidar os expectadores a refletir acerca das novas relações de geopolítica e seu imaginário, assim como as transformações que elas sofrem no decorrer do tempo. Serão abordadas não apenas as fronteiras físicas, mas também estéticas e simbólicas, como os limites entre escrita e desenho, pintura e caligrafia, cartografia e caligrafia, a partir da textualidade visual apresentada.

Consciência ambiental também será uma pauta relevante. Uma ação interessante que promete se tornar tradição é o plantio de árvores pelos artistas participantes. Com foco na araucária, espécie em risco de extinção que é símbolo de Curitiba, cada planta receberá o nome da pessoa que fez o plantio.

Pontos de exposição

A atual edição do evento ocupará mais de mil pontos, incluindo diversas instituições, centros culturais, galerias de arte e espaços públicos da capital, além de exposições em outras cidades do Brasil e até de outros países.

A sede principal será o Museu Oscar Niemeyer (MON), maior museu de arte da América Latina. Mais de 100 artistas terão seus trabalhos apresentados por lá e as obras serão distribuídas entre as salas 1, 2, 4, 9 e 11, o Espaço Araucária, a Torre, o Olho e o espaço externo.

Fora do Paraná, cidades como Florianópolis e Brasília também serão contempladas com peças de diversos artistas. Em Brasília, uma exposição será inaugurada em 13 de novembro no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal, integrando a 11ª Cúpula do BRICS – bloco de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Como neste ano o Brasil ocupa a presidência do bloco, os artistas desses países serão homenageados.

Cooperações com instituições internacionais permitirão que a programação seja estendida a países como Argentina, Paraguai, Uruguai, França, Espanha, Suíça, Rússia e África do Sul.

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