Arte a céu aberto: espaços públicos com esculturas em Curitiba

Entre parques, praças e outros espaços públicos, um variado acervo artístico embeleza o cenário urbano de Curitiba. São quase 250 obras públicas catalogadas pela Fundação Cultural que podem ser contempladas ao ar livre por turistas e moradores. A seguir, confira algumas esculturas em Curitiba.

“Raízes Afro-Brasileiras”, no Parque Tingui

No Parque Tingui, um majestoso monumento de aço com oito metros de altura ornamenta a beira do lago. Trata-se da escultura “Raízes Afro-Brasileiras”, do renomado artista baiano Emanoel Araújo. A peça se destaca por seu vermelho vibrante, pelas linhas diagonais e por sua forma geométrica com aço dobrado que reverencia a influência africana nas raízes brasileiras.

Além desse significado, a obra foi entregue a Curitiba em 2021 como um marco do centenário do movimento modernista e dos 200 anos de independência do Brasil.

Instalada no mês da Consciência Negra, “Raízes Afro-Brasileiras” é a última produção de Emanoel Araújo e foi doada pelo artista em conjunto com a galeria de arte Simões de Assis e a empresa de engenharia metálica Brafer. A escultura foi instalada estrategicamente na rota do ônibus Linha Turismo, onde pode ser apreciada também por quem passa pelo local.

Obra “Raízes Afro-Brasileiras”, de Emanoel Araújo – Parque Tingui

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A máscara de Lala Schneider na Praça Santos Andrade

Uma escultura em Curitiba homenageia um dos grandes símbolos do teatro paranaense: a atriz Lala Schneider. Localizada na Praça Santos Andrade, a obra criada pelos artistas plásticos Alfi Vivern e Maria Inés Di Bella celebra o legado da atriz que foi, também, diretora de teatro e professora de interpretação.

A escultura em bronze consiste em uma máscara semelhante às utilizadas nos antigos teatros gregos e retrata o rosto de Lala Schneider saindo de um bloco de granito de sete toneladas. Vista de cima, a base forma uma estrela. Segundo Vivern, a estrela que nasce do granito bruto simboliza todos os desafios superados pela atriz.

A obra foi entregue junto ao aniversário de 319 anos de Curitiba e está situada bem em frente ao Teatro Guaíra. A escultura eterniza na paisagem curitibana a memória de Lala Schneider, que conquistou plateias no teatro, no cinema e na televisão.

Escultura de Lala Schneider – Praça Santos Andrade | Foto: Cido Marques

Tomie Ohtake na Praça do Japão

Fazendo jus à proposta do espaço, a Praça do Japão abriga uma imponente escultura da renomada artista plástica japonesa Tomie Ohtake, radicada no Brasil. A obra marca a paisagem curitibana com uma estrutura em aço vermelha de sete metros de altura e é uma homenagem à comunidade nipônica, instalada na semana em que foram celebrados os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, em 2018.

Batizada de “Curitiba”, a obra também remete ao Sol e à Lua e simboliza as relações entre Brasil e Japão com um desenho que carrega a mesma simbologia nos dois países. Além disso, a escultura carrega a crença da artista na importância de as pessoas contemplarem a arte no meio urbano e ao ar livre.

“Marumbi”, no Memorial Paranista

No Memorial Paranista, um espaço com mais de 8 mil m² mantém vivo o legado do artista João Turin na cultura paranaense e reforça sua importância no movimento artístico que nomeia o local. No jardim de esculturas com dezenas de obras do artista, destaca-se a peça “Marumbi”, que inaugurou o memorial e foi originalmente esculpida por Turin na década de 1930.

Para integrar o acervo local, a obra foi ampliada para 3 m de altura e cerca de 800 kg, precisando ser içada até uma base definitiva. Esta é uma das criações mais importantes na produção animalista de João Turin e retrata duas onças em embate, dispostas em um formato de pirâmide que remete aos contornos e à solidez do pico Marumbi.

Em um contexto simbolista – movimento igualmente abraçado por Turin durante a sua trajetória artística –, a imagem também representa a força do povo paranaense.

“Marumbi”, de João Turin, no Memorial Paranista | Foto: Pedro Ribas

Esculturas em Curitiba pela Construtora Laguna

Nos residenciais da Laguna, a arte se faz presente como um incentivo à cultura e como um dos propósitos da construtora: tornar as cidades mais belas e melhores para viver. Dois artistas mencionados neste texto assinam, também, inconfundíveis obras de arte entregues junto a alguns empreendimentos da Laguna.

Na Alameda Presidente Taunay, os moradores do PINAH e da região foram contemplados com a presença de uma bela escultura ao ar livre, que torna a entrada do imóvel-arte ainda mais especial. Ela foi assinada pelo renomado Alfi Vivern, artista argentino radicado em Curitiba e um dos principais nomes da escultura no mundo.

A obra gera impacto visual por sua imponência e chama atenção pela harmonia, beleza e textura trabalhadas na pedra, revelando as diversas possibilidades dessa matéria-prima. Além disso, quem passa pela alameda também pode contemplar a escultura de Vivern.

Obra de Alfi Vivern no PINAH | Foto: Marcelo Araujo

Nos interiores do PINAH, outras obras de arte criadas exclusivamente para o empreendimento ornamentam as áreas comuns, como uma escultura de Marilene Ropelato no hall de entrada, as pinturas de Cristina Barrancos no acesso aos elevadores e o trio de obras de Ana Serafin no hall de elevadores do térreo. Também faz parte do acervo uma obra de Eduardo Bragança que foi pintada em tempo real na entrega do PINAH e na presença dos moradores.

Já em frente à Galeria Laguna, todos que transitam pela Avenida do Batel, uma das mais importantes da região, podem conferir uma escultura com mais de 3 m de altura, assinada por Emanoel Araújo. A obra consiste em uma estrutura de ferro fundido que simboliza a vida e a trajetória do artista, reunindo as cores fortes e os traços geométricos que caracterizam o seu legado.

Obra de Emanoel Araújo na Galeria Laguna | Foto: Eduardo Macarios

A Galeria Laguna materializa a busca constante da construtora por inovação, aperfeiçoamento, conforto, arquitetura autoral e sustentabilidade, tendo sido reconhecida como o edifício mais sustentável do mundo pelo USGBC em 2022.

O local fica aberto de segunda a sexta das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 17h na Av. do Batel, 1713. Na Galeria Laguna, é possível ainda conhecer mais detalhes dos imóveis-arte e conversar com nossos consultores!

O próximo lançamento da Laguna, o ZAHI Taunay, marca uma parceria exclusiva entre a construtora e a galeria Simões de Assis, que irá participar desde a curadoria das obras de arte até a colocação das peças. Em breve, o Batel visto por um novo prisma!

Desde 1996, a Construtora e Incorporadora Laguna vem desenvolvendo empreendimentos únicos, que possuem arquitetura diferenciada e design inovador. Além disso, somos a construtora com mais projetos sustentáveis do Sul do país. Saiba mais

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