Anualmente, o Guia Michelin premia os melhores restaurantes do mundo com avaliações que vão de uma a três estrelas. São cinco critérios utilizados na análise: qualidade dos produtos, domínio do sabor e técnicas culinárias, personalidade do chef na sua cozinha, relação qualidade/preço e consistência entre visitas.
O Brasil é o único país de toda a América Latina a configurar na lista dos mais renomados estabelecimentos gastronômicos do guia. Ao total, são dezoito casas brasileiras premiadas, mas apenas três delas foram contempladas com duas estrelas.
Conheça a seguir os três restaurantes brasileiros com o maior número de estrelas Michelin.
D.O.M – São Paulo
Comandado pelo prestigiado chef Alex Atala, o D.O.M é considerado o 54º melhor restaurante do mundo, de acordo com o ranking World’s 50 Best Restaurants. Em 2012, ele chegou a ocupar o 4º lugar da lista e, até 2018, era o único do país a possuir duas estrelas Michelin.
O estabelecimento se propõe a difundir pelo mundo ingredientes genuinamente brasileiros, que são selecionados por Atala em todas as regiões. O cardápio do estabelecimento – composto por um menu degustação – faz uso de um olhar contemporâneo para valorizar alimentos como o açaí, o jambu e o tucupi, proporcionando ao consumidor a oportunidade de sair da sua zona de conforto e vivenciar uma nova experiência gastronômica.
Oro – Rio de Janeiro
À frente do Oro, Felipe Bronze é um dos mais premiados chefs de sua geração. Foi eleito quatro vezes Chef do Ano pela Revista Veja (2010, 2011, 2012 e 2016), duas pelo jornal O Globo (2003 e 2011) e uma vez pelo Guia 4 Rodas (2013).
O restaurante — também vencedor do prêmio Veja Rio Comer e Beber nas categorias Chef do Ano, Melhor Contemporâneo e Sommelier do Ano — adota a brasa como protagonista em todas as suas criações, que recebem sabor defumado em pelo menos um dos preparos.
O cardápio é composto por dois menus. A opção “Criatividade” é mais completa e respeita a sazonalidade dos alimentos. Já o menu “Afetividade” é enxuto, crido para quem deseja degustar apenas um prato.
Tuju – São Paulo
Segundo o chef Ivan Ralston, que coordena o Tuju, culinária do estabelecimento fala de encontros que só podem acontecer em uma cidade multicultural como São Paulo. A cada duas semanas, o menu formado por aperitivos, entradas, pratos principais e sobremesas se renova para refletir novas descobertas e o apreço pelo produto. O chef acredita que o cardápio é criado com base em três elementos: produto, técnica e cultura, fazendo com que cada prato conte uma história.
Uma preocupação da casa é com a origem dos alimentos. Uma horta particular é mantida pela equipe e são mais de 350 espécies comestíveis, entre tradicionais e pouco conhecidas, espalhadas pelo ambiente. Atualmente, 100% das folhas utilizadas são de produção própria.
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