Quando um aluno se comporta mal na escola, em geral “vai para a sala do diretor”, leva suspensão ou, eventualmente, tem desconto na sua nota. Mas não na Robert W. Coleman Elementary School. Localizado em Baltimore, nos Estados Unidos, o colégio adotou uma nova postura: as ações contra mau comportamento foram trocadas por meditação.
O espaço onde é realizada a prática se chama “Mindful Moment Room“, uma sala que possui projeto luminotécnico intimista, almofadas e outros objetos que auxiliam no processo de relaxamento e conscientização.
Os estudantes são convidados a observar os pensamentos que estão passando pela mente e perceber como eles influenciam nas suas atitudes.
A meditação ocorre juntamente com um especialista, Kirk Philips, coordenador da Holistic Life Foundation, movimento que é parceiro da iniciativa escolar.
De acordo com a diretora da instituição, a prática tem se mostrado uma excelente alternativa, pois os alunos ficam mais conscientes e tranquilos. Por consequência, os problemas disciplinares diminuíram e as notas aumentaram.
Cenário brasileiro
No Brasil, a escola estadual Bernardo Valadares de Vasconsellos, em Minas Gerais, adota o “Tempo de Silêncio“. Todos os dias são dedicados 15 minutos para que 1.400 crianças e adolescentes possam meditar. Quem não deseja participar pode apenas fechar os olhos e descansar. O projeto foi inspirado na Fundação David Lynch, que já orientou outros programas de meditação em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo pesquisadores de Havard, Yale e MIT, meditar ativa as áreas do cérebro responsáveis pela memória e atenção e, por este motivo, aumenta a capacidade de absorver informações e o rendimento escolar.
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