Galeria ARQ / ART: compondo o cenário de arte contemporânea em Curitiba

Curitiba é conhecida por manter um cenário cultural sempre ativo, oferecendo interessantes atrações para os amantes da arte. Entre elas destaca-se a ARQ / ART, no Batel, que compõe o quadro de galerias de arte contemporânea na capital há cerca de cinco anos.

Ao mesmo tempo que organiza mostras individuais e coletivas de artistas reconhecidos no Brasil e no mundo — como Tatiana Stropp, Érica Kaminishi e José Antonio de Lima — o espaço é também um escritório de arquitetura.

Através de suas exposições, a galeria tem o objetivo de difundir a arte contemporânea e expandir a representatividade local no mercado artístico brasileiro. Seu acervo visa a inovação e a qualidade, atraindo a atenção dos olhares mais críticos.

A próxima exposição a acontecer na ARQ / ART chama-se “Arquiteturas do olhar: Letícia Lampert e Tatewaki Nio“, e faz parte da programação da 14ª Bienal Internacional de Curitiba. As obras ficarão em exposição de 19 de setembro a 26 de outubro, de segunda a sexta das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 16h. Conheça a seguir um pouco do trabalho de cada um dos artistas.

Tatewaki Nio

Morador de São Paulo desde 1998 e fotógrafo desde 2002, Tatewaki Nio é graduado em Sociologia pela Universidade Sophia, de Tóquio, e estudou fotografia no Curso de Bacharelado em Fotografia do Senac, na capital paulista. Em Curitiba, o artista apresentará a série “Neo-Andina”, que registra um novo fenômeno arquitetônico da cidade de El Alto, periferia de La Paz, na Bolívia.

Construções de estilo e utilidade miscigenados, os “cholets” são espaços comerciais anexados a unidades de habitação. Assinados pelo arquiteto Freddy Mamani e seus associados, as edificações coloridas e chamativas se tornaram um símbolo da cultura Aimará, comunidade em ascensão econômica no país.

Outro projeto a ser apresentado na mostra aborda os contrastes do subdesenvolvimento em São Paulo, assim como a memória da cidade e seu esquecimento. A série “Esculturas do Inconsciente” é composta por fotografias que retratam prédios abandonados, em reforma ou em construção.

Letícia Lampert

Letícia Lampert é formada em Artes Visuais e Design e mestre em Poéticas Visuais, tendo a fotografia como principal meio de expressão de seu trabalho. Seu foco são as paisagens urbanas e as relações estabelecidas com as cidades, tendo a arquitetura como mediadora.

Em “Estudos sobre a paisagem”, a artista registra o crescimento urbano sem planejamentos, a exemplo de paredões que limitam a vista para o céu a partir da rua. Fenômenos sociais e naturais, como poluição e neblina, são temas abordados nos trabalhos “Exercícios para perder de vista” e “Estudos sobre tons de cinza”, compostos de fotografias em tons neutros e montagens repletas de cores que desafiam os limites do visível.

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