No Paraná, a cena das artes plásticas é rica, diversificada e marcada por uma forte identidade cultural que vai da tradição à contemporaneidade. A seguir, confira alguns artistas paranaenses que se consolidaram país afora.
Um dos maiores muralistas do Brasil
Quando se trata de artes visuais, o curitibano Poty Lazzarotto (1924-1998) é dono de um eterno legado que, inegavelmente, integra a paisagem da capital paranaense.
Poty se consagrou como um dos maiores muralistas do país por seus painéis em concreto, cerâmica e azulejo espalhados por diversas cidades do Brasil – além de ilustrações e vitrais que compõem uma robusta produção artística.
As obras do curitibano são carregadas de formas orgânicas e uso expressivo de cores, com forte influência do modernismo brasileiro. Com um estilo narrativo e figurativo, a arte de Poty retrata cenas do cotidiano, da história e da cultura paranaense, estabelecendo uma forte ligação com a identidade do seu povo.
Algumas obras de Poty Lazzarotto que estão expostas em Curitiba são o mural do Largo da Ordem e os painéis da Biblioteca Pública do Paraná, do Teatro Guaíra e do Palácio Iguaçu.

Uma figura central no Movimento Paranista

João Turin (1878-1949) se destacou como uma das figuras centrais do Movimento Paranista, que foi bem-sucedido ao buscar uma identidade cultural própria para o estado, por meio da representação das paisagens naturais e das figuras históricas que valorizavam a cultura local.
Turin foi um dos primeiros artistas a retratar a natureza e os mitos regionais por meio da escultura. Com uma forte estética regionalista com traços do simbolismo e da art nouveau, suas obras têm o animalismo e as cenas indígenas como principais temáticas.
Nas últimas décadas, o acervo de João Turin foi revivido e restaurado. Em Curitiba, uma das grandes homenagens à vida e à obra do artista é o Memorial Paranista, um espaço com quase 100 obras e um jardim de esculturas com 15 peças de presença imponente, reproduzidas em bronze. Destaque para “Marumbi”, “Tigre Esmagando a Serpente” e a série “Luar do Sertão”.
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O pai da pintura paranaense

Alfredo Andersen (1860-1935) nasceu em Kristiansand, na Noruega, mas radicou-se em Curitiba, onde foi diretor da Escola de Belas Artes do Paraná e formou uma geração de artistas.
Seu notório legado lhe rendeu o título de “pai da pintura paranaense”, e sua casa foi transformada no Museu Casa Alfredo Andersen, um dos principais centros culturais do estado, com exposições permanentes e temporárias.
A produção artística de Andersen se concentra principalmente na pintura de paisagens paranaenses, cenas do cotidiano e retratos, cujo estilo mesclou características ora do realismo, ora do impressionismo.
Suas obras se destacam, também, pelo uso refinado da luz, pela representação naturalista e pela paleta suave de suas telas – que o tornaram um dos grandes nomes da pintura no Brasil. Destaque para as obras “Retrato de uma Senhora” e “Interior da Casa de Colono”.
Um nome de peso nas artes visuais

Nascido em Morretes e filho de imigrantes italianos, Theodoro de Bona (1904-1990) cresceu imerso na cultura das colônias do interior do Paraná e, anos depois, fez dessa vivência o tema central de sua produção artística.
De Bona se tornou uma figura central na história da arte paranaense e brasileira, especialmente na construção de uma identidade visual sobre a imigração e a cultura do seu estado. O artista também foi um dos maiores muralistas do Paraná, ao lado de Poty Lazzarotto.
Ao retratar a imigração europeia – principalmente a italiana –, a produção artística de Theodoro de Bona carrega fortes influências tanto do impressionismo europeu do século XIX quanto do futurismo da vanguarda italiana.
Suas obras retratavam temas como o cotidiano rural, os colonos italianos, as paisagens naturais e as tradições e celebrações do interior do Paraná. Entre os trabalhos do artista espalhados por Curitiba, há painéis instalados no Palácio Iguaçu e no Teatro Guaíra.
A arte se faz presente na Laguna
Em nossos empreendimentos, as obras de arte refletem o compromisso da construtora com a valorização da cultura e o propósito de tornar as cidades mais belas e melhores para viver.
Esse compromisso se estende também aos artistas locais, que são frequentemente convidados a assinar obras em nossos projetos. A entrada do PINAH – primeiro residencial da América Latina certificado com o selo WELL – recebeu a instalação de uma escultura ao ar livre na charmosa Alameda Presidente Taunay. A obra leva a assinatura de Alfi Vivern, artista argentino que escolheu Curitiba como lar e se consagrou como um dos grandes nomes da escultura contemporânea.

As áreas comuns do empreendimento também contemplam obras criadas especialmente para o local. No hall de entrada, a escultura de Marilene Ropelato recebe os visitantes com elegância. No acesso aos elevadores, as pinturas de Cristina Barrancos acrescentam personalidade e cor, enquanto o hall do térreo exibe um conjunto de obras da artista Ana Serafin. Outro destaque do acervo é a obra de Eduardo Bragança, produzida ao vivo durante a entrega do empreendimento – um momento único, compartilhado com os próprios moradores.
A Laguna também estabelece parcerias com renomadas galerias de arte de Curitiba. A Galeria Zilda Fraletti foi uma das responsáveis pela curadoria das obras do PINAH, enquanto a Galeria Simões de Assis irá assinar a curadoria artística do ZAHI Taunay. Com uma trajetória consolidada na promoção e na valorização de artistas brasileiros e internacionais, a Simões de Assis conduzirá todo o processo de curadoria – desde a seleção criteriosa das obras até a instalação final nos ambientes do empreendimento –, garantindo uma harmonização perfeita entre arte, espaço e experiência sensorial.
O ZAHI, lançamento da Laguna na Alameda Presidente Taunay, em frente ao Colégio Sion, está localizado em uma das áreas mais desejadas do Batel. Com residências de 219 m² a 655 m² privativos, o projeto propõe uma nova forma de habitar, unindo conforto, arte e alta performance.
Resultado da parceria exclusiva da Bernardes Arquitetura com a Laguna em Curitiba, o ZAHI combina arquitetura contemporânea, sustentabilidade, paisagismo e curadoria artística em um imóvel-arte que se conecta à natureza e à vida urbana com equilíbrio e sofisticação.

Em frente à Galeria Laguna, quem passa pela Avenida do Batel pode apreciar uma escultura imponente, com mais de 3 metros de altura, criada pelo renomado Emanoel Araújo. Feita em ferro fundido, a obra reúne os principais elementos da trajetória do artista, marcada por formas geométricas e cores intensas que eternizam seu legado.
Na Galeria Laguna, clientes e visitantes podem, além de observar a escultura, conhecer em detalhes os imóveis-arte da construtora, bem como o decorado do lançamento ZAHI. O local está aberto de segunda a sexta-feira das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 10h às 17h, na Av. do Batel, 1713. Confira!