Hotéis inspiradores projetados por arquitetos renomados

Diversas hospedagens ao redor do mundo levam a assinatura de arquitetos renomados e unem conforto, design diferenciado e estadias inesquecíveis. A seguir, conheça alguns hotéis inspiradores em todo o mundo.

Completa integração com a natureza

Em 1935, o renomado arquiteto americano Frank Lloyd Wright projetou uma casa para a família Kaufmann, detentora da maior loja de departamentos de Pittsburgh. Posteriormente, o local foi transformado em um hotel e, hoje, é uma das obras mais aclamadas de Wright, traduzindo, por meio da arquitetura orgânica, a sua filosofia de união entre homem e natureza.

A Fallingwater, ou Casa da Cascata, é uma residência totalmente imersa na natureza, concebida por meio da integração com o curso d’água que passa pela propriedade e cujo som relaxante percorre toda a casa. Cada espaço dessa estadia foi pensado em diálogo com o ambiente natural externo, como na sala de estar, cuja escada leva os ocupantes diretamente para o riacho.

As rochas da cascata são a base da residência, enquanto grandes varandas assumem formatos esculturais e as janelas abertas nas esquinas da casa rompem com o formato de “caixa” da edificação. Nos interiores, o design da casa ao redor da chaminé estimula momentos de confraternização.

Atualmente, essa requisitada estadia recebe reservas de domingo a quinta-feira, que devem ser feitas com, no mínimo, três semanas de antecedência.

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Um hotel em forma de serpente cósmica

Em Naucalpan (México), o arquiteto Javier Senosiain assinou o projeto Ninho de Quetzalcóatl, construído em 2008. Esse complexo habitacional, que leva o nome de uma divindade mitológica da cultura asteca, compreende 10 apartamentos em um terreno que se estende por 5 mil m².

A estrutura principal do Ninho de Quetzalcóatl é o grande diferencial desse projeto inspirador repleto de cores, formas e misticismo. O projeto assume o formato de uma grande serpente de estrutura maleável e feita de ferro-cimento colorido, com 6,5 m de altura e 8,6 m de largura, com nível duplo.

Ao longo da propriedade, muros de pedra sinuosos formam sete serpentes secundárias que limitam as margens do terreno e criam uma espécie de serpentário repleto de volumes e símbolos que referenciam as lendas astecas.

Nas costas da cobra principal, um longo corredor dá acesso a apartamentos com cerca de 200 m², cercados de espelhos d’água e espaços verdes, como uma floresta de carvalhos. As unidades se destacam por abóbodas internas, janelas com vista para os jardins e muros semicurvos coloridos. No Ninho de Quetzalcóatl, as depressões do terreno criam um microclima que isola os ocupantes do ambiente urbano. A estadia tem a proposta de integrar o ser humano à natureza e preservar o ecossistema local. Na região, diversos riachos ajudam na absorção de carbono, na regulação da temperatura local e na manutenção da umidade. São feitos, também, o tratamento e o reúso de águas cinza para a irrigação de áreas verdes.

Uma vívida releitura árabe e norte-africana

Localizada na região de Calpe, na Espanha, a Muralla Roja, ou Muralha Vermelha, é um vibrante complexo habitacional projetado pelo arquiteto Ricardo Bofill, inspirado nos estilos árabe e kasbah – cidadelas muradas típicas da arquitetura tradicional do Norte da África.

Muralla Roja na Espanha, por Ricardo Bofill

A Muralha Vermelha é formada por uma série de caminhos, escadarias, varandas e pontes que se interligam e se entrelaçam de forma harmônica, como uma representação moderna de uma típica kasbah. É a partir dessas estruturas que se dá o acesso aos 50 apartamentos que o complexo abriga.

Ele abrange unidades de três tamanhos: estúdios de 60 m², apartamentos de 80 m² com dois quartos e unidades de 120 m² com três dormitórios. Para elevar a experiência dos ocupantes, Ricardo Bofill projetou solares, terraços, sauna e piscina que podem ser desfrutados pelos moradores e hóspedes. As cores dessa estadia são um espetáculo à parte. Com uma formação imponente e a perfeita simetria entre suas formas geométricas, a Muralla Roja esbanja em sua fachada tons de vermelho que contrastam com a paisagem verde ao redor, enquanto em suas escadas e estruturas de circulação sobressaem tons de azul, rosa e roxo.

Um encontro entre arquitetura e escultura

Na década de 1960, um dos melhores arquitetos da época, o francês Jacques Coüelle, foi contratado pelo príncipe Aga Khan IV para projetar quatro hotéis com o intuito de desenvolver a grande faixa de costa da ilha italiana de Sardenha, preservando a beleza natural da região.

Um deles foi o icônico Hotel Cala di Volpe, uma obra-prima da arquitetura que esbanja elegância e graciosidade por seus formatos ondulados que parecem se mesclar à paisagem. Coülle se denominava um escultor-arquiteto e, para este hotel, usou materiais naturais como madeira, gesso e vitrais que imprimiram ao local uma estética de refúgio de luxo.

Anos depois, o projeto arquitetônico do Hotel Cala di Volpe foi renovado, mas sem perder a estética de uma vila esculpida em meio aos tons naturais dessa ilha mediterrânea. Nas acomodações, os hóspedes são recebidos por ambientes que mesclam artesanato local e design refinado.

Os quartos assumem uma paleta de tons pastel que fazem alusão às cores do verão e da primavera. Na decoração, se sobressaem móveis artesanais e trabalhos em cerâmica nos pisos e banheiros. Nas áreas externas, espaços relaxantes e voltados ao lazer dos hóspedes são um convite irresistível para contemplar as belas praias da Costa Smeralda.

Fonte: Casa Vogue e ArchDaily  

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