Práticas e modernas, as camas box conquistaram os brasileiros. Entre as vantagens do modelo está a otimização do espaço, já que sua estrutura tem as mesmas dimensões do colchão, e a possibilidade de personalização da cabeceira, que pode acompanhar a decoração do quarto e ser trocada sem a necessidade de adquirir um novo móvel.
Além de ser uma peça fundamental na composição do cômodo, a cabeceira colabora com a organização do espaço e contribui para torná-lo mais aconchegante e confortável, colaborando com a qualidade do sono.
Para a escolha da cabeceira ideal, é preciso levar em consideração os hábitos de quem dorme no quarto. Entendendo as funcionalidades mais relevantes para seu estilo de vida, fica mais fácil identificar uma peça que atenda às expectativas.
Alguns modelos incorporam a função do criado-mudo para simplificar a disposição dos móveis, outros podem ser utilizados para criar a sensação de amplitude no espaço. Confira a seguir os principais pontos a serem analisados antes de adquirir sua cabeceira.
Dimensões (altura e largura)
As dimensões da cabeceira variam de acordo com o efeito desejado, o tamanho do quarto e a finalidade principal da peça. Se o objetivo é ler ou assistir à televisão na cama, por exemplo, é importante que a cabeceira tenha uma altura suficiente para servir como apoio para as costas, ultrapassando em 30 a 50 cm a altura do colchão.
Considerando a estética como principal finalidade, peças mais altas costumam acompanhar decorações clássicas, enquanto modelos largos são mais utilizados em quartos modernos.
Contudo, cabeceiras altas podem fazer com que cômodos pequenos pareçam ainda menores. Nesses casos, o indicado é criar o efeito de uma faixa com a cabeceira, até o teto, deixando o espaço mais uniforme e produzindo a sensação de amplitude.
Estratégia semelhante também é válida para quartos estreitos, onde cabeceiras que preenchem toda a largura da parede proporcionam uniformidade visual, desde que não sejam muito altas. A largura padrão de uma cabeceira varia entre o tamanho exato da cama até 10 cm a mais para cada lado.
Materiais
Em quartos onde o intuito da cabeceira é compor o visual, é possível optar por uma variedade de materiais, destacando-se a madeira, couro sintético, acrílico, espelho e até mesmo papéis de parede ou adesivos.
Uma vantagem de trabalhar com a madeira é a possibilidade de transformar a cabeceira em estante ou criado-mudo, otimizando o espaço para armazenar objetos de uso diário ou itens decorativos.
Se o foco é o conforto, cabeceiras estofadas são a melhor alternativa. Para a escolha do tecido que vai revestir a estrutura, opte por texturas e estampas que harmonizam com o restante da decoração. Além disso, tenha em mente a praticidade de limpeza e se há pessoas alérgicas no quarto.
São comuns os efeitos botonê, em que um ou mais botões costurados no tecido criam uma leve prega; e capitonê, com fios grossos criando relevos e depressões em formas geométricas, podendo ou não haver um botão no ponto de encontro.
Iluminação
A iluminação do quarto influencia muito a qualidade do sono. Lâmpadas de baixa intensidade nas cabeceiras colaboram para a criação de um espaço mais relaxante e com luminosidade suave, além de acrescentar um toque sofisticado ao ambiente.
Para um resultado diferenciado e ainda mais aconchegante, uma dica é posicionar luzes de LED atrás da cabeceira como ponto de iluminação indireta, combinadas com abajures ou focos de luz direcionados.
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