Exposições de longa duração em Curitiba para conferir em 2025

Localizado em Curitiba, o Museu Oscar Niemeyer – o MON – reúne diversas exposições de longa duração para o público conferir diferentes manifestações artísticas, em qualquer período do ano. A seguir, conheça 4 delas.

MON sem Paredes

Ocupando a área externa do museu, o projeto MON sem Paredes expande o conceito de exposição para que o público ao redor perceba a arte e se sinta convidado a entrar. A nova edição do projeto, “Artistas conquistam os jardins do MON”, apresenta diferentes expressões artísticas e abrange um parque de esculturas interativas, instigando os visitantes a explorá-las.

Entre as instalações, há obras de Joana Vasconcelos, Artur Lescher, Gustavo Utrabo, Narcélio Grud, Alexandre Vogler e outros artistas, que utilizam materiais como madeira, concreto, ferro e tecido para expressar as relações entre a natureza e o industrial, o corpo e as vivências sonoras.

A obra “Tè Danzante”, de Joana Vasconcelos, é um dos trabalhos permanentes do museu. Na forma de uma árvore, ela permite que os visitantes adentrem a escultura e explorem cada detalhe, de acordo com as orientações presentes nos totens.

Já a obra “Ao Redor de uma Árvore”, de Gustavo Utrabo, se apresenta como uma armação metálica que envolve um caule de árvore e aproxima o público da copa em um gesto gracioso. O trabalho propõe uma relação diferente com o espaço, onde quatro pilares finos tocam o chão como uma referência ao líder indígena e filósofo Ailton Krenak: “Pisar suavemente sobre a terra é o que se busca”.

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O legado de Niemeyer

No subsolo do museu, o Espaço Niemeyer é um ambiente inteiramente dedicado ao arquiteto. O formato circular do espaço faz referência às curvas amplamente exploradas por Oscar Niemeyer em seus desenhos e projetos.

No centro do ambiente, o teto de vidro atua como piso para o térreo e representa um material muito utilizado pelo arquiteto em suas obras. Visitantes podem conhecer maquetes e croquis permanentes, que exibem as principais obras de Niemeyer entre 1941 e 2002.

No local, também são exibidos vídeos com entrevistas, em que Niemeyer conta detalhes de alguns projetos e compartilha inspirações e métodos de trabalho. Há, também, 20 fotografias ampliadas de construções feitas na década de 1940, como a Igreja de São Francisco e o Cassino de Pampulha, ambas em Belo Horizonte.

África, Expressões Artísticas de um Continente

Como parte de seu propósito de acolher as artes latino-americana, asiática e africana, o MON recebeu uma grandiosa doação de obras da Coleção Ivani e Jorge Yunes, adquiridas durante mais de 50 anos pelo casal, que detém um dos maiores acervos artísticos do Brasil.

Ao todo, são 1.700 obras de arte africana, entre máscaras, miniaturas metálicas, esculturas, instrumentos musicais, bustos e cabeças de bronze e itens do cotidiano. As obras possuem origem em diversos países, entre eles Nigéria, Moçambique, Camarões e Costa do Marfim.

A exposição de objetos representa heranças culturais distintas e propõe valorizar a arte africana frente a manifestações mais tradicionais da arte mundial, como forma de honrar a ancestralidade e abrir horizontes. O acervo pode ser conferido na Sala 4 do MON.

O Mundo Mágico dos Ningyos

A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos” exibe ao público uma coleção de bonecos japoneses que integra o acervo de arte asiática do MON – composto por mais de 3 mil peças doadas pelo embaixador Fausto Godoy. Os itens somam pelo menos dois séculos de história do Japão e trazem a Curitiba a riqueza e a essência da cultura japonesa.

No Japão, os Ningyos (cujo significado é “forma humana”) são cheios de simbologias milenares e de um teor mágico e ritualístico – diferente dos bonecos do Ocidente –, sendo guardados pelas famílias japonesas como tesouros frágeis e valiosos.

No Japão, esses itens são uma opção tradicional de presente para desejar saúde, longevidade e fertilidade a bebês recém-nascidos. Além disso, costumam ser exibidos em datas especiais por famílias que desejam proteger e purificar a casa. Na Sala 10 do MON, a exposição esbanja a beleza artística e a diversidade étnico-religiosa do continente asiático e seus milhares de anos de história.

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