Acessibilidade no Cinema: sala em Curitiba é a primeira do país a oferecer uma experiência totalmente inclusiva

O cinema é uma forma de cultura que atrai públicos de diversas idades, gostos e estilos de vida. Para garantir que todos possam vivenciar essa experiência, o Cineplus do Shopping Jardim das Américas, em Curitiba, conta com a primeira sala do Brasil a oferecer total acessibilidade.

Pessoas com deficiência visual e auditiva já podem assistir aos lançamentos na sala TSX, que é a mais recente da rede e conta com 420 poltronas. Como a tecnologia é individual, basta solicitar o acesso aos equipamentos no momento da compra do ingresso, ainda na bilheteria.

De acordo com o diretor geral da Rede Cineplus, Milton Alexandre Durski, a intenção foi implementar aparelhos que atendessem às necessidades de qualquer pessoa de forma simples e funcional. Sendo assim, firmou-se uma parceria com a empresa curitibana Riole, referência no mercado de produção de equipamentos de áudio profissional e interpretação simultânea.

Pensando nas necessidades específicas de cada espectador, a Riole desenvolveu ferramentas diferentes para deficientes visuais e auditivos. Além disso, o design foi planejado com poucos botões para que qualquer um consiga utilizar o aparelho de forma rápida e intuitiva.

A preocupação com a inclusão estende-se também para fora da sala do cinema, com a presença de um intérprete habilitado a conversar por meio da linguagem de sinais e um funcionário com deficiência auditiva, que ajudam a compreender as particularidades de cada público e fazem com que eles se sintam mais acolhidos.

Sobre a tecnologia

Para os clientes com deficiência visual, um fone de ouvido narra tanto a fala quanto as expressões e cenários em tempo real, enquanto um aparelho à parte regula o volume. No caso de pessoas com problemas auditivos, a estrutura contém uma pequena tela que é encaixada ao porta-copos da poltrona e exibe tanto legendas quanto um intérprete de libras.

A diretora da Riole, Cristiane Moro, afirmou em entrevista à Tribuna que o Brasil é o primeiro país a ter linguagem de sinais no cinema, tornando-se um exemplo a ser seguido. Segundo Cristiane, a implantação da tecnologia aconteceu como resposta a uma demanda do próprio mercado, que ainda não encontrava opções nacionais de tradução que agradassem aos usuários. A partir de então, foram realizadas diversas pesquisas para viabilizar a projeção e produção do equipamento.

Para eliminar a responsabilidade das distribuidoras com relação ao conteúdo, a empresa criou um sistema com transmissão em infravermelho de áudio e vídeo, que permite a sincronização automática da audiodescrição do filme e oferece legendagem descritiva e em libras.

Em Curitiba, o equipamento já pode ser encontrado também nos cinemas do Espaço Itaú.

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