Memorável por sua tradição e pelas consagradas caixinhas azuis, a Tiffany & Co. está apostando em outro setor: o de obras de arte de design e decoração. A joalheria desenvolveu peças de edição limitada para a Whitney Biennial, considerada uma das exposições de arte contemporânea mais importantes dos Estados Unidos.
A bienal une filantropia, arte e comércio, um novo território para o Whitney, que nunca teve uma colaboração tão extensa. Presenteando o museu com 5 milhões de dólares em criações, a Tiffany & Co. traz nomes como Harold Mendez, que produziu um vaso de prata colorido e iridescente na forma de uma máscara de morte. A peça, em uma edição de apenas cinco unidades, lembra um rosto ligeiramente derretido.
Já a pintora Carrie Moyer, que tem várias obras na bienal, projetou um pingente de prata esterlina chamado “Daisy”, baseado em seu trabalho de colagem. Shara Hughes criou um jarrete de porcelana pintado à mão livre.
Para a Tiffany, que se consagrou uma poderosa marca de luxo, a colaboração tem sido parte de uma tentativa de reafirmar suas raízes artísticas. Charles Lewis Tiffany, fundador da empresa, foi um administrador do Metropolitan Museum of Art, que recrutou mais tarde artistas como Andy Warhol e Robert Rauschenberg para suas criações.
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