Buscando transparência, Tiffany divulga a origem de seus diamantes

Tiffany divulga a origem de seus diamantes - Construtora Laguna

A luxuosa marca norte-americana de joias Tiffany & Co. estabelece um novo paradigma na indústria do diamante ao começar a divulgar a origem de suas pedras. Chamada de “Diamond Source Initiative”, a decisão está em vigor desde janeiro deste ano e aponta para a criação de um relacionamento transparente e a preocupação em minimizar os impactos ambientais.

Os consumidores podem descobrir a procedência de todos os diamantes que são recém-extraídos, registrados individualmente e excedem 0,18 quilates. Cada pedra apresenta um número de série gravado a laser e invisível a olho nu com informações sobre o país de origem, que podem ser consultadas por vendedores de qualquer uma das lojas da empresa ao redor do mundo.

A ideia é, a partir do primeiro trimestre, incluir os dados geográficos também no certificado de diamante, documentação que acompanha o produto a cada compra e que contém informações a respeito do corte, cor, clareza e peso dos brilhantes. O certificado é acompanhado pela icônica embalagem azul, que também passa por cuidados especiais para reduzir danos ao meio ambiente. As pequenas caixas são produzidas com papel de fontes sustentáveis e materiais reciclados.

Buscando transparência, Tiffany divulga a origem de seus diamantes - Construtora Laguna

A Tiffany adquire entre 80% e 90% de seus diamantes brutos de minas selecionadas em países como Rússia, Canadá, África do Sul, Namíbia e Botsuana. As gemas restantes são compradas já polidas de fornecedores de confiança. Em seguida, os produtos são encaminhados até a Bélgica, onde passam por uma avaliação inicial de tamanho, forma e qualidade, e então enviados para artesãos em países como Botsuana, Camboja, Ilhas Maurício e Vietnã. Após lapidação e polimento, os diamantes recebem os toques finais em manufaturas próprias ou parceiras, em Nova Iorque, onde são gravados os números de série.

Até o momento, apenas o país de origem é divulgado, mas a intenção é, até 2020, publicar toda a jornada artesanal, incluindo a mina específica de origem e o local em que os diamantes são lapidados e polidos.

Segundo Andrew Hart, vice-presidente sênior de Fornecimento de Diamantes e Joias, a transparência é muito valorizada entre os consumidores de luxo. “Na indústria do luxo, estamos vendo uma nova geração de compradores que se preocupam com o meio ambiente, responsabilidade social, direitos humanos e práticas trabalhistas”, relatou ele.

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